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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Se intrometeu -Parte 2


- Luan, eu to te falando, não sai ontem! - João disse que te viu...- Ele disse mais o que? Que me vou com outro? Virei o rosto, era bem aquilo.- Ah, me poupe. - Ela acendeu um cigarro e me olhava feio.- Apaga essa porcaria que a gente está conversando? - Você me deixou nervosa! Quer acabar com tudo por causa de fofoca? Acaba Luan!- Acho melhor mesmo. - Ela parou o que fazia e ficou me olhando. - Ta brincando né? - Claro que não. A gente nunca vai dar certo, não sei como nunca dei ouvidos pras pessoas... - Olha o que você está falando! Eu achei que... Me amasse. - Senti dor nos seus olhos, ela realmente me amava.- E eu amo, mas pra mim não dá mais. E dizendo isso, sai de sua casa com o coração cortado. 
Narrado por Maria.
Luan saiu de casa e eu joguei o cigarro no chão, pisei em cima e fui escorregando pelas paredes chorando. Ele e o mundo acham que não o amo, pelo meu jeito frio, desapegado, mas aquele menino que tinha acabado de terminar comigo era minha vida. - Meu Deus, o que estou fazendo? Estou deixando passar meu mundo...Aquela tarde foi pra mim uma tortura. Ele não me atendeu e nem o encontrei. Fiquei zanzando pela casa quando meu mundo foi abrindo horizonte aos poucos. Foi então que percebi o que estava me acontecendo. Quando amamos verdadeiramente, com alma e coração, um sorriso vira rotina, um abraço necessidade, o carinho a base e o amor transforma. E assim foi por duas semana... O procurava, e nada. E então surgiu uma oportunidade. Luan teria um show e eu então fui. São Paulo o esperava e o Credicard Hall estava lotado. Caminhei até a entrada do camarote e me surpreendi quando veio em cima de mim alguns fotógrafos e repórteres. Me assustei, perguntavam de mim e Luan, então um homem com a camiseta de sua equipe apareceu e foi me puxando, quando ouvi:- É seu perfil não Maria? Namorar ricos e famosos e depois acabar do nada.Não aguentei e me virei pra ele. O moço voltou a me puxar, mas o empurrei. - Olha aqui, eu amo Luan, de todo meu coração, mas ninguém vai acreditar mesmo não é? Todo mundo se meteu demais, e acabei me ferrando por inventarem mentiras pra ele! - Comecei a chorar, ali mesmo. - Mais é a vida não? Nunca mais vou ter ele de volta, por culpa de pessoas como você! O homem da equipe de Luan me puxou e eu novamente puxei meu braço, e sai correndo. Fui embora, inconsolável, pra casa. Mora a aqui em São Paulo mesmo. Quando cheguei, me joguei na cama e chorei pelo resto da noite. Acabei pegando no sono e acordei assustada com a campainha tocando. Olhei no relógio, era mais de 02:00 da manha. Sai devagar até a porta do meu apartamento e me assustei ao ver Luan pelo olho magico. Abri a porta assustada e ele estava agoniado.- Luan, o que foi? O que faz aqui?Ele entrou e me abraçou forte.Aquele abraço me caiu como uma luva, era forte, apertado, gostoso. - Eu te amo, eu te amo.- Eu também te amo. Nos abraçamos cada vez mais forte e dali, passamos pro quarto e fizemos amor. - Sua declaração... Me fez pensar tanto... Minhas fãs, que me impulsionaram á vir atras de você. - Nunca mais duvide de mim, eu te amo. - Nunca mais vou deixar ninguém mais se meter entre a gente, prometo.

OI amores aqui é a Camila Iard lá da Fanfic Vidas Cruzadas Clique aqui para Ler a jujuba me mandou esse capitulo pra mim vim postar aqui pra vocês, então dever comprido.Como vocês sabem a Ju tá fora do Brasil, e vai ficar 2 semanas sem postar porque não deu tempo de deixar mais  capitulos prontos, então é só isso.
beijinhoos
Camii :)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Se intrometeu - Parte 1


- LUAN, EU SOU SUA MÃE! VOLTA AQUI! - Bati a porta do quarto e a tranquei. 
Havia dois meses que tinha assumido meu namoro com Maria Paula Frações. Minha mãe estava brava, ela não apoiava. Na verdade, ninguém da minha família. Maria não era a pessoa que todos imaginaram pra mim, havia conhecido ela em um show, no qual ela entrou no camarim. Rica, famosa e bonita, era pra ser só um noite, mas aquele mulher me enlouqueceu. Maria era uma ex modelo internacional, muito famosa. E era "ex", por que estragou sua carreira. Ela bebia, e fumava, saia pra baladas e chegava de madrugada. A sua imagem ficou suja demais, e ela foi ficando aos poucos sem trabalho, mas ainda bela e conhecida, voltou ao Brasil. Parou com sua vida de baladas, mas não abandonou os vícios. Mas ninguém entendia que eu a amava, e sabia que ela também me amava. Tinha chego tarde em casa na noite passada e minha mãe me tratou como se fosse uma criança só por que estava com ela. Até a imprensa, e minhas fãs entraram no meio. As fotos antigas de sua vida eram cada vez mais frequentes no Twitter, seguidos de pedidos pra mim deixa-la. Ninguém entendia que eu a amava. Me joguei na cama e bufei. Todos se incomodavam, menos eu. Apesar de diferente de mim, ela era uma boa pessoa. Mas as pessoas ficavam colocando coisas na minha cabeça. Meu telefone tocou, era ela. 
- Oi amor. 
- Oi Mari.
- Desanimado por que?
- Por nada.
- O que foi Luan? 
- Estão me enchendo o saco.
- Lu, desculpa se meu jeito incomoda sua família, mas não vou mudar. 
- Não quero que mude, te amo assim. 
- Quer terminar? 
- Terminar? Não, pelo amor de Deus. 
- Calma, a gente se encontra escondido.
- Não vou fazer isso com as meninas...
- Tudo bem, eu entendo e não acho certo, foi só uma sugestão, onde está? Quero te ver... 
- Em casa. E você?
- No shopping.
- Comprando?
- Luan, estou sem roupa! 
- Não, você tem roupa com etiqueta ainda.
- Claro que não!
- Consumista.
- Ah, da um tempo vai... Te encontro em casa em uma hora. 
- Ok. 
Desliguei o telefone e fui tomar banho, me arrumei e desci as escadas. 
- Onde vai birrento? - Perguntou minha mãe.
- Dar uma volta. 
- Vai ver a Maria.
- Vou, qual o problema? 
- Luan, ela bebe, fuma. Ela já ficou com 90% dos artistas desse pais e de outros... Ela é tão diferentede você, não é pra você meu filho, você vai acabar se machucando! 
- Mãe, não quero saber do passado dela.
- Passado? - Ela foi ironica.
- Para de insinuar as coisas... Ela não é mais assim, você podia conhece-la melhor. 
- Não. 
- Então ta! Não vou voltar hoje, vou ficar por lá mesmo. 
- Luan!
- To só avisando.
Eu a amava por inteiro, porem muita coisa aconteceu, começaram a colocar coisas em minha cabeça.

Está curto, espero que entendam... Vou pra fora do pais hoje e só volto dia 05. Essa semana voc~es vao ter conto ainda, minha amiga vai postar, mas depois não vai dar. Tinha que escrever e fiquei atras de um monte de coisas, não consegui. Então amanhã ela posto outro e depois compenso vocês, prometo. Beijoooos, amor vocês.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vem ai, " Se intrometeu! ".

Amooores, que bom que estão comigo nessa! Vim postar a sinopse e vou assistir novela kkkkkkk Ta ai:

Maria é uma ex modelo famosa internacionalmente. A garota com rosto de bebe e corpo perfeito se envolveu com o cantor queridinho do momento, Luan Santana. Porém, as coisas não são simples, ela é ex modelo por um motivo, e esse acaba batendo de frente com a fama de bom moço, educado e pé no chão de Luan, então, o "povo" se intromete.

Bom, é isso. Espero que gostem. E sim, é inspirado na musica do Michel ;))) Acho que vão curtir, é meio que de briga... Mas esse conto ainda não tem final, e eu quero sugestões pro enredo, que tal ? Beijoooos e posto segunda depois de 5 comentários...
Ah, minha nova fanfic está disponível no site ~http://www.vaidosassantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sobrenatural - Parte 5

O CONTOS CONTINUA... Desde que vocês continuem comigo, aqui nada muda, não somos feitos de um estado civil, e sim de amor e sonhos, topam continuar nessa comigo? 


Quando enfim peguei Aninha pra levar pra casa, preparei uma festa pra ela. Estava de folga, minha agenda estava todo organizada á tempo, pra mim pode ficar o máximo possível com ela. Era inicio de ano, sua matricula já estava feita na melhor escola de Londrina. Ela estudaria de manhã, eu mesmo á levaria. Na festa de boas vindas estavam todos amigos mais próximos, ela foi mimada, presenteada, e quando apresentei á ela seu novo quarto, ela ficou encantada. Tinha transformado um dos quartos de hospedes de casa num verdadeiro paraíso pra ela. Cercado de brinquedos que uma garotinha de 4 anos ia querer. Naquele dia, Ana dormiu na sala e eu á levei no colo. Era quinta feira, no dia seguinte teria show e meu coração ia doer em deixa - la. Dormi preocupado na adaptação dela em casa, via toda hora se ele dormia bem. Quando amanheceu, levantei um pouco tarde e fui pra cozinha, minha mãe tinha preparado a mesa, eram 10 horas já, Bruna tinha saído cedo. Cumprimentei minha mãe. 
- Vou ver Malu hoje, não fui essa semana ainda, ocupado com as coisas da audiência. Mas valeu a pena, é bom ter Aninha aqui.
- Você gosta dela não filho? 
- Mãe, não sei se fala de Malu ou Aninha, mas eu amo elas, as duas. 
- Eu sei filho. Ela dormiu bem? 
- Sim, não acordou nenhum momento. 
-Segunda vai estar aqui pra leva- la na escola?
- Sim, segunda pela madrugada estarei de volta. Iria voltar antes, não queria deixa-la aqui agora, mas não tem jeito. 
- Vou olhar ela, fica tranquilo. 
- Eu sei que vai. 
Dei café da manhã pra Ana quando ela levantou, depois sai, fui ver Malu. Ela estava na mesma, nenhuma mudança. Fiquei um tempo com ela e depois voltei pra casa e brinquei com Ana até ter que viajar. Ela, com carinho, me deu um beijo e pediu pra me cuidar. Disse que voltava logo, e ela sorriu, pedindo pra "cantar bonito". Tive essa rotina durante um ano, todos os dias, de segunda a sexta, acordava cedo e levava ela na escola, voltava, dormia... Duas vezes na semana, pela manhã, dormia menos e um pouco antes de buscar Ana, ia até o hospital ver Malu. Depois de pegar Ana, voltava, almoçávamos e ajudava ela com tarefinhas e depois ia cumprir alguns compromissos meus do trabalho, voltava antes de anoitecer, e brincava com ela ou passeávamos. Colocava ela pra dormir cedo. Se adaptei fácil á ela, e ela á mim. Era a princesa da família, da Família LS e da minha família. Quando fazia um ano que ela estava comigo, tive a surpresa de receber uma ligação maravilhosa, Malu havia acordado. Minha sensações foi maravilhosa. era domingo, não estava em Londrina. Esperei ansiosamente o show acabar, pra poder ir pra casa. No dia seguinte, logo cedo levei Ana na escola e fui até o hospital, conversei com o medico, ela estava um pouco confusa, não era pra preocupa-la. Antes de entrar, lembrei que apartir daquele momento, Aninha não estava mais sobre minha responsabilidade. Fiquei com um medo enorme de Malu me tirar ela, mas amava ela, e faria o que pudesse, pra ter Malu comigo cuidando de Ana. Quando abri a porta, ela estava imobilizada ainda. Fui me aproximando e sentia meu coração apertar. Ela estava com o pescoço pra frente, não podia me ver.
- Quem está ai? - Perguntou ela. 
Fechei os olhos ao ouvir aquela voz depois de tanto tempo, mesmo fraca, ela ainda era linda. Fui me aproximando. 
- Luan. - Peguei em sua mão e fiquei em seu campo de visão. - Como você está? 
- Luan! - Ela apertou minha mão e começou a molhar seus olhos. 
- Não chora. 
- Minha Ana Luan, como ela está? Cade minha Ana? - Dizia com um pouco de dificuldade.
- Se acalma por favor? Ana está bem, está comigo, foi pra escola. 
- Ela tem quantos anos? - O medico tinha me informado que ela estava bem confusa quanto a data atual. - Quanto eu perdi?
- Não perdeu nada! Ana tem a vida toda pela frente e você pode aproveitar cada segundo. Aninha tem hoje 5 anos, ela está morando comigo, está muito bem cuidada, pode confiar. E ela sente sua falta todos os dias...
- Mas você não tem tempo...
- Depois te explico tudo, pode ser? Mas minha agenda foi reformada, reorganizada de modo que Aninha entrasse nela. Não se preocupa com isso, em breve poderá ve-la. 
- Vem cá. - Apertou minha mão e me aproximei. 
- Obrigado, obrigado. Por cuidar dela Luan, obrigado. Eu preciso te dizer uma coisa. 
- Não precisa agradecer... Não fica se esforçando por favor, te quero bem. Depois a gente conversa, não precisa fala nada agora, teremos tempo. 
- Por favor... 
- Fala. 
- Obrigado por cuidar, da nossa filha. 
Fiquei olhando pra ela por um tempo e depois amoleci a força com a qual apertava sua mão. Soltei ela devagar, aquilo me atingiu de uma forma enorme. 
- Me desculpa, me desculpa. Eu ia te contar, mas você achava que eu tinha te traído, não teria acreditado, acharia que era o golpe da barriga e... Ela é sua filha. Eu nunca te trai, fui tudo um mal entendido. 
- Você devia ter me contado. - Disse ainda confuso e apertei meus olhos, molhados. 
- Eu fui expulsa de casa Luan. Quando você me deixou, pela traição e eu fiquei sabendo da gravidez, meus pais me expulsaram. Me deram um dinheiro e me mandaram sumir. Vivi um tempo lá em Campo Grande mesmo, uma amiga me ajudou, foi quando você me ajudou. Vim pra cá mais tarde, atras de você e... Eu sofri o acidente. 
Ao ouvir aquilo, estava bem confuso, mas de uma coisa tinha certeza, queria ela comigo pra sempre, com traição ou sem. Peguei novamente em sua mão e apertei. 
- Eu amo você Malu, por que não cuidamos de nossa filha juntos? 
Ela deu um sorrisinho lindo e por fim disse:
- Juntos.

Entrei em casa correndo, tinha atrasado pra pegar Ana, fiquei conversando com Malu e perdi hora, meu pai tinha pego ela. Entrei no quarto dela e ela desenhava. 
- Ana? 
- Oi! - Ela correu e me abraçou.
- Vim te contar uma coisa! 
- O que?
- Sabe a mamãe? Ela vai voltar...
Ela abriu um sorriso enorme com com euforia começou a questionar. Expliquei de uma forma que ela entendesse, e não assustasse. Expliquei ainda que levaria um tempo até ela voltar, que tinha que se recuperar e tal...
- Ai que felicidade papai! - Ela pulou no meu colo e parei ao ouvir a palavra que ela nunca tinha me dito. 
- Papai Aninha? - Lhe perguntei sorrindo. 
- Não pode? Desculpa tio...
- Me considera um pai? - Mal me cabia de felicidade. 
- Sim. - Ela abaixou a cabeça. 
- Ei filha, não fiquei bravo. Pelo contrario, amei. - Ela levantou a cabeça e sorriu. - Sabe, falei com sua mãe hoje, e eu tenho uma coisa pra te falar... Eu não sabia meu anjo, mas você é minha filha. 
- Papai?
- Sim filhinha. - Ela começou a chorar e me abraçou. - O que foi? 
- Eu agora tenho um pai. 
- Você sempre teve filha, só não sabíamos. 
Com calma explicaria tudo pra ela. 
- Agora vou embora com mamãe?
- Não filha, agora seremos uma família completa, eu, você e a mamãe. 

Terminou ;x Amei esse conto, de verdade. Posto a sinopse do outro amanhã se tiver 5 comentários ok? Beijos e amo vocês minhas princesas. Stay Strong! 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sobrenatural - Parte 4


Cheguei em casa e fui pro meu quarto, fiquei lá um tempo, pensando em tudo que estava acontecendo na minha vida. Tinha percebi que estava apaixonado pela minha ex que tinha me traído e além disso, estava morrendo. Aquilo era demais pra mim. No meio dos meus pensamentos, acabei adormecendo. 

Quando acordei já estava de noite. Abri os olhos e levantei devagar. Fui até o banheiro e lavei o rosto. Desci as escadas, estava com fome. Estava tudo escuro, só vi a luz da cozinha acesa. 
- Luan? - Ouvi a voz de Bruna.
- Sou eu. - Disse entrando. - To com fome. - Sentei na mesa com cara de sono. - Ta fazendo o que? 
Bruna estava cozinhando.
- Brigadeiro. Luan, o que ta acontecendo? 
- Com o que? - Não ia contar agora, só mais tarde.
- Ligaram do hospital de Jataizinho no seu celular Luan... 
- Por que atenderam meu celular Bruna?! - Disse nervoso. 
- Quem é essa moça?
- O que aconteceu com ela? 
- Ninguém entendeu muito... Mamãe e o pai foram pra lá...
- Vocês não deviam se meter nisso...
Comecei a gritar com Bruna ate cair em mim, parei e me aproxime, comecei a chorar. 
- Desculpa, me desculpa. Eu to nervoso e...
- A gente só quer te ajudar... 
- É complicado...
- Quer conversar? Luan, conta o que está acontecendo... Mamãe vai descobrir mesmo...
- Bruna, eu vou pro hospital... 
- Não, vem cá, vou fazer algo pra você comer...
- Não precisa, desculpa viu? To indo lá... - Beijei a testa de Bruna.
- Cuidado... 
- Fica tranquila. 
Abri a porta e meus pais entraram. Voltei pra trás. 
- O que aconteceu? O que houve com ela?
- Senta que a gente vai conversar... - Meu pai disse.
Meus olhos começaram a lacrimejar.
- Pode falar, ela morreu não foi? 
- Não, ela não morreu Luan, senta, vamos conversar... Temos que conversar...
Sentei no sofá e comecei a secar minhas lágrimas...
- Filho, fomos lá, ela está melhor. Ela não corre mais risco de morte hoje, mas ela não acordou. Mas quero saber o que está aconteceu. 
Ali mesmo, contei tudo, aliviado por saber que não estava mais perdendo ela. No final, acrescentei:
- Tomei uma decisão hoje, vou pegar a guarda provisória da Aninha.
Foi uma surpresa pra minha família  mas eles se orgulharam de mim. E no dia seguinte, fui atras de advogados pra pra dar entrada. Era complicado, com a mãe em coma, ela não estava pra adoção e eu lutei mais de um ano pra enfim, conseguir algo. Quando fazia 3 meses que estava lutando, consegui o direito de leva - la pra passear. E assim era toda semana, passava, pegava ela e passeávamos o dia todo. Levei ela pra conhecer minha família toda. Eles, que no começo ainda achavam loucura, me surpreenderam. Um dia, na véspera da audiência final, meu pai entrou em meu quarto, sentou na cama e disse:
- Luan, no começo, me orgulhei de você, achava loucura, mas depois que passei a ver você com essa menina, o carinho de vocês, eu entendi tudo. Você e ela são a coisa mais linda de ser ver, e apesar de você dizer que não quer ser visto como pai dela, você é um pai, age como um e tem um carinho tão grande com ela, um amor, que me comove, estou orgulhoso de você.
Naquele dia, ganhei o direito de criar Alice enquanto minha amada, não tinha condições de fazer o mesmo. 

Amooores, desculpa a demora pra postar sai de casa e onde fui não consegui uma net boa. To postando agora beleza? Tem mais um quarta, espero que estejam gostando... Posto depois de comentários... Beijoooos ;*

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Sobrenatural - Parte 3

- O que houve doutor?
- Ela teve uma recaída essa noite Luan, está respirando com aparelhos. Acho que ela não vai aguentar essa madrugada. Está frio e isso afeta muito pacientes na mesma situação, eu sinto muito.
Aquilo me atingiu como um baque, havia acostumado a ter ela e Ana na minha vida, não podia perder Malu, Ana sofreria e eu realmente passei a me importar muito com elas, com as duas.
- Não, como assim? - Senti lagrimas molharem meu rosto. - Não tem como fazer nada mais por ela? Qualquer coisa, não sei... Ela tem uma filha e...
- Sinto muito Luan... Vou deixar vocês sozinhos...
Ele saiu e eu me aproximei. Fiquei um tempo fitando a parede clara e depois senti lagrimas caírem. Pela primeira vez senti medo ao saber que podia perde - lá.
- Sabe Malu, devia sentir raiva de você. Eu te amava, te amava muito e você me traiu, me machucou, muito. Mas como a vida é irônica, como fruto dessa traição nasceu Ana, não é isso? Eu devia querer ela longe, mas pelo contrario, quero perto, eu amo Ana. E você... Devia me importar, sentir raiva, mas não é isso que sinto. Sinto vontade de ver você melhor, ver seu sorriso novamente... Cuidando de Ana, dando uma família pra ela... Eu não sei o que houve com você depois que a gente terminou, mas gostaria mesmo que acordasse e me contasse, á um ano desejo isso, desde que encontrei Ana, e se você se for, a origem dessa criança vai com você. Ela tem muito orgulho de você, e eu também... Pela mãe que você foi pra ela, e por ser a pessoa que mais amei um dia em minha vida. Eu não sei o que está acontecendo comigo, mas vocês se tornaram muito importantes pra mim, as duas. Me sinto... Um pai pra Ana. É estranho falar assim, e não quero que ache que quero tomar o lugar do pai dela, não é isso, é só que... Ela ama tanto o pai sem nem ter conhecido... Fala com carinho dele, por que você falava pra ela, e quero que saiba que ela vai poder contar comigo pra sempre... E quero que saiba que ela te ama, muito. Eu eu também, e vejo isso, por que nunca senti tanto medo de perder alguém, como estou com medo hoje. Eu te amo Malu. - Lhe dei um beijo na bochecha e acariciei seu rosto, sai correndo de lá.
Dirigi por algum tempo, e chorei. Somente quando percebi que podia perde-la, acordei pra vida e fui perceber que a amava, e por ela, naquele momento tomei uma decisão. Iria adotar Aninha, pegar pra criar. Ela é filha de uma pessoa que amo e que está a beira da morte, uma criança, não podia lhe deixar desamparada, e não faria isso, de forma alguma.

Amoooores, desculpem. Eu viajei esse fim de semana, fui pro show do nego e tal, dai não pude postar. Postando hoje, capitulo pequeno, mas por que fiquei dia todo fora de casa. Espero que gostem e amanhã volto com o penúltimo. Beijoos e posto depois de 7 comentários...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Sobrenatural - Parte 2

Acordei assustado. Fazia dois dias que tinha o mesmo sonho, Malu me chamando, pedindo socorro. Estava de folga em casa, fazia uns quinze dias que tinha estado no orfanato. Levantei, tomei banho e me arrumei. Desci, ainda era cedo.
- Bom dia meu filho, caiu da cama?
- Preciso ver umas coisas...
Tomei café e peguei a chave do carro, saindo. Segui estrada ate Jataizinho. Quando cheguei, fiz esforço pra lembrar o caminho até o orfanato, não podia pedir informação. Depois de meia hora rodando, finalmente encontrei. Coloquei um boné na cabeça e desci, tocando campainha. A mesma moça que havia me contado a historia da Ana veio atender. Ele arregalou o olho quando me viu.
- Luan Santana?
- Sim. Pode me chama de Luan só. - Ri.
- Entra! - Ela foi seguindo comigo o caminho ate lá dentro.
- Cade as crianças?
- Elas estão na escola!
- Então, na verdade, vim por outro motivo.
- Em que posso ajuda - lo?
Ela acendeu a luz da sala em que entramos, era tipo um escritório.
- Aquela menina, Ana, que dormiu no meu colo quando vim aqui, e você me contou sua historia.
- Ana Cecilia?
- Isso. Não sei se lembra, quando vim aqui e acabei falando que achava ela familiar.
- Claro.
- Eu preciso saber o que aconteceu com ela, por que eu conheço a mãe dela. Minha irmã comentou indo embora que ela se pareceu com uma pessoa que eu conheço, acabei olhando e vi que ela é filha dessa moça.
- Mas a mãe dela está no hospital.
- Por isso vim aqui. Você não sabe me dizer onde? Como posso encontra - la? Ela... Foi importante pra mim.
- Eu te dou o endereço, pode ser? - Disse pegando um papel e anotando.
- Claro, obrigado. E me fala da Ana, como ela está? Fala com vocês?
- Na verdade foi só aquele dia, com você que ela falou. Ela está ai, quer vê - la?
- Aqui?
- Ela é nossa criança mais nova, não vai pra escola ainda, está desenhando, no quarto.
- Posso ver ela?
- Claro, venha.
Seguimos até o quarto e Isabeli abriu a porta. Era um quarto de recreação, onde somente Ana pintava numa mesa.
- Eu vou pra lá, qualquer coisa é só chamar.
- Obrigado.
Me aproximei devagar e ela saiu. Cheguei perto, do lado e ajoelhei, ela me olhou, com doçura.
- Oi Ana.
- Oi.
- Me deixa ver seu desenho?
- Claro.
Ela estendeu a folha e eu olhei, era algo sem muito sentido, rabiscado, porem, muito bem feito pra idade. Sorri.
- Que lindo Ana, me explica ele? O tio Luan é lerdinho.
- Aqui é minha mãe, e eu. Ela está cantando.
- Cantando?
- Sim.
- O que ela está cantando?
- Sua musica.
Fiquei lhe olhando alguns segundos, aquele menina me tirava a ação, como pode um ser tão pequeno e doce não ter a família ao lado? Me questionava o que havia acontecido com elas.
- Como se chama sua mãe?
- Maria Luisa, mas eu chamo ela de mamãe! - Ri baixo.
- Claro! E seu pai pequena?
- Eu não sei quem é.
- Por que você só fala comigo? Tio Isabeli gosta muito de você.
- Mas ela é uma estranha, mamãe mandou não conversar com estranhos.
- Eu não sou estranho?
- Mamãe gosta de você.
- Sente muita falta dela não é?
Ela balançou a cabeça afirmando.
- Quer tirar uma foto com o tio?
- Eu quero tio Luan!
- Então vem cá!
Peguei meu celular e ela levantou da cadeirinha, continuei abaixado e tirei uma foto nossa. Fiquei durante um bom tempo ali com ela, cantei sua musica, dançamos e brincamos. Ela de alguma forma me fazia bem. Fui embora prometendo que voltava e as outras crianças ainda não haviam voltado. Lembrava cada segundo da visita no caminho de volta, sorrindo. Aninha me trazia uma paz interior enorme, mas ao mesmo tempo sua historia me perturbava. Ao sair da cidade dei de cara com um hospital, devia ser ali que Malu estava. Tirei o papel do bolso e olhei o endereço, que bateu. Entrei no estacionamento. Novamente coloquei o boné e entrei no hospital, pedindo informações sobre visitas. A moça da recepção me deu um crachá quando informei o nome inteiro de Malu e me mandou seguir um corredor até o quarto 222. Abri a porta e entrei de mansinho. Malu estava deitada, imóvel, parecia dormir. Sua aparência estava horrível, estava magra demais e pálida, mas tinha aquele mesmo rosto delicado. Fazia tanto tempo que não via ela. Cheguei perto e passei a mão sobre seu rosto.
- Sabe Malu, eu vi sua menina hoje. Ana está linda e eu gostei muito dela. Você esta de parabéns pela criação dela. E sobre você... Eu sinto muito. Deve ser muito ruim não é? Ficar assim, longe da filha... Eu não sei, não tenho filhos... - Ri. - Mas Ana está bem, ela é muito bem cuidada onde esta e você vai sair dessa. Fico me perguntando do seus pais, você era tão mimada por eles... Onde estão? Ah, você não pode responder... E o pai da Ana? Ela é só uma criança, sabe? O que houve com vocês em?
Ouvi batidas na porta e parei, um medico entrou.
- Ah, oi. Eu to de saída, eu nem sei o que deu em mim de falar com ela e...
- Isso faz bem...
- Como?
- Conversar com ela... Vim aqui por que me falaram que ela estava com visitas, ninguém nunca vem então... Sou o doutor Marcos, cuido da Maria Luisa desde o acidente.
- Ah, oi, prazer, Luan.
- Eu sei quem é. - Ele riu simpático.
- Claro, é que eu tenho mania de me apresentar!
- Você conhece ela á muito tempo? Talvez possa me dar informações sobre seus pais, sua família...
- Ela foi minha namorada, á mais de três anos. Eu não sei de nada sabe? Fui num orfanato visitar com minha irmã, e encontrei a filha dela. Tinha visto a menina uma vez somente, faz uns dois anos, e depois por foto, reconheci e busquei saber por que estava lá, hoje consegui o endereço daqui e vim ver Malu. A família dela... Eu não sei, posso tentar ver se consigo localizar lá em Campo Grande, mas é muito estranho, ela era do tipo, filhinha de mamãe... Mas espero que ela fique bem, fico pensando em sua filha.
- Só o tempo pode dizer Luan, ela pode acordar agora, ou nunca mais.
- Isso... - Não encontrei palavras. A tristeza me consumiu.
- Eu sei, é difícil falar algo.
- Eu gostei muito da menina dela, sempre que consegui vou dar uma passada lá, e vou vir aqui também...
- Acho que vai fazer bem, quem sabe não ajuda na recuperação, alguém por perto...
- Se Deus quiser. Vou deixar meu telefone ai, quero que me avisem caso algo aconteça com ela.
O medico se despediu e fiquei ali ainda um tempo. Quando vi que já passava do meio da tarde, fui embora. Depois daquele dia, fui viajar. Porem, algo me puxava aquele orfanato em Jataizinho. Quando voltava pra casa, toda semana, meu segundo dia de folga, pela manhã passava lá. Ninguém sabia onde eu ia. Nem as outras crianças me viam. Passava quase três horas da manha com Ana e depois ia ver Malu no hospital. Nenhum sinal de melhora. Ana evoluía, e alem de conversar comigo, passou a falar com Isabeli. Apesar de querer fazer muitas coisas com ela, eu não podia sair de dentro do orfanato. Levava meu violão e cantava pra Ana minhas mais recentes composições que preparava pra um novo álbum. Ela, apesar de pequena, sorria e dizia o que achava com sua pureza de criança, como quando ouviu "Momento certo" e reclamou por ser triste demais. Com paciência, lhe expliquei que nem tudo era felicidade de uma forma que não lhe assustasse e ela acabou amando a musica por fim. Ana era esperta, criativa e feliz, apesar de tudo. Cada dia descobria algo novo com ela. Um dia levei pra lá tintas para rosto e fiz um coração numa bochecha e uma flor na outra. Ela acabou por querer pintar meu rosto e fez nele uns rabiscos. Tiramos fotos e arrastamos Isabeli pra pinta - lá. Em outro dia, comprei uma fantasia de palhaço, e cheguei lá vestido, levando uma pra ela também. Era a forma que encontrava de fazer algo divertido sem sair dali. E aos pouco me apaguei á ela, e quando saia de lá, ia até o hospital e contava nossas aventuras á Malu. E isso me fazia bem, muito bem. Com 21 anos, acabava perdendo minha espontaneidade de criança, deixando algumas vezes de ser brincalhão. Depois de Ana, tudo voltou á ser como na infância, tinha de volta, pelo menos boa parte da alegria e brincadeiras de criança. Mas meus sumiços uma vez na semana chamaram atenção dos meus pais, e quando questionada, não falava. O que acontecia no orfanato, era tão puro que tinha medo de que, se saísse pelas portas de lá, fosse afetado. Porem num dia de inverno, uma noticia me fez tomar outro rumo nessa questão. Ao chegar no hospital, encontrei doutor Marcos no quarto. Havia ao lado de Malu outro aparelho.

Amooooooores, postando. Esse conto é meio comprido, vai ter mais algumas partes, duas eu acho. Bom, está ai. Beijoooos e posto depois de 6 comentários... Tem gente perguntando se ela é filha do Luan, á historia é de vocês, vocês que mandam, falem ai o que querem...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Sobrenatural - Parte 1



Acordei com leves puxões na coberta.
- Luan... - Bruna me chamava.
- Que foi Bruna? - Disse só me virando pro outro lado.
- Você prometeu que ia comigo lá hoje, no orfanato de Jataizinho, lembra?
- Ah Bru, pede pro pai te levar vai...
- Luan, pai e a mãe saíram pra Campão hoje, madrugando.
Ele tinha que fazer um trabalho pra escola e pra isso devia visitar um orfanato. Havia escolhido um fora da cidade, pequeno, em Jataizinho, á 30 minutos dali.
- To levantando.
Levantei, tomei banho e desci. Tomamos café e depois saímos pra lá. O caminho foi tranquilo, fomos conversando e ouvindo umas modas. Mas antes de entrar naquele orfanato, quando parei na porta, mal sabia que aquilo mudaria minha vida. Entramos tímidos e fomos recebidos bem, Bruna havia avisado que íamos e as crianças eram bem educadas. Tinha levado meu violão e fiz uma roda, sentando com elas e cantei. Estava bem a vontade, elas eram calmas e me tratavam normalmente. Eu não conseguia imaginar o que fazia uma mãe abandonar um filho daquela forma. Não só uma mãe, mas o pai também. Tinha somente 21 anos, mas mesmo assim tinha boa cabeça e nunca abandonaria uma criança qualquer, quem dirá um filho. No meio de uma musica, antiguinha, que tinha feito para uma namorada, de quando comecei a explodir, senti uma mão pousar sobre meu ombro. Parei de tocar e me virei. Era uma menina, devia ter seus 3 anos, ela me tinha um olhar triste. Todos pararam e ficaram nos olhando. Ela me abraçou forte, e não sei dizer o motivo, mas me emocionei. Ela tinha os cabelos cor de mel e olhos azuis. Sua pele era bem clara, tal como a neve. E um abraço puro, doce. Coloquei ela sobre meu colo e comecei a conversar.
- Qual seu nome minha linda?
- Ana Cecilia.
- É um nome muito bonito. Como te chamam?
- Ana.
- Então vou te chamar de Ana. Quer ouvir uma musica Ana?
- Canta essa musica que você estava cantando?
- Escolhe outra meu anjo, acabei de cantar essa. Mas se quiser eu canto. - Acariciei seu cabelo enrolado, com cacho perfeitos.
- Minha mãe cantava pra mim.
Uma tristeza muito grande me invadiu. Um ser tão pequeno, sozinho no mundo. Ela sentia falta da mãe e minha musica lembrava ela. As outras crianças levantaram dali e foram chamadas pro Bruna pra não sei fazer o que, estava concentrado naquele olhar triste.
- Eu canto pra você Ana. Ficou somente eu ali com ela, sentado na cadeira, cantando bem baixinho e ela no meu colo. Fechava os olhos devagar e quando terminei de cantar, reparei que dormia feito um anjo. Tirei seu cabelo do olho e veio uma das voluntárias do orfanato, se chamava Isabeli.
- Me deixa pega - la! Vou coloca - la na cama.
- Não, deixa que ele mesmo levo ela. Somente me mostre onde é por favor?
Levantei com ela e Isabeli me levou até onde dormia Ana. Coloquei ela sobre a cama, puxando o cobertor e depois á cobri.
- Ela é linda, mas tem o olhar tão triste.
- Essa menina é um mistério pra nós, tem uma historia complicada. - Disse Isabeli fechando a porta quando saímos. - Ana não conversa Luan, ela é meio traumatizada eu acho. - Começou a me contar enquanto voltamos pro sala onde estávamos e ela me levava ao refeitório, que estava vazio, me contando a historia de Ana.
- Como assim não conversa?
- Não sei se reparou que ela não estava na roda. Ana não se mistura. Nunca trocou alguma palavra com nós que trabalhamos aqui e quando recebemos visitas, ela não aproveita.
- Mas ela...
- É a primeira vez que vemos algo do tipo vindo dela. Quando você cantou aquela musica, ela falou da mãe pela primeira vez.
- Como ela veio parar aqui? E por que uma criança tão li da esta aqui ainda? Não que as outras não sejam, mas ela... É o perfil mais procurado, não?
- Sim, mas o caso dela é diferente. Ela não foi abandonada, Ana esta aqui por causa de um acidente. Faz um ano. Ela estava chegando á cidade com a mãe quando foram atropeladas. A mãe a protegeu do impacto e um ônibus á acertou em cheio. Ana se machucou também, mas a mãe esta em coma ate hoje. Nada se sabe delas alem do nome e que vinham de Campo Grande.
- Mas a família?
- Nunca ninguém apareceu. Por isso Ana esta aqui. Ela não pode ser adotada.
- Eu tive á impressão de que á conheço.
- É impossível. Ninguém conhece.
- Devo ter me confundido.
- Com certeza.
Eu e Bruna ficamos ali mais algum tempo e fomos embora. Ana não me saia da cabeça e seu rosto familiar me intrigava.

- Luan, me responde por favor? - Bruna cutucou meu braço enquanto dirigia.
- Oi.
- Não me escutou? O que foi? Esta distraído.
- Mexeu comigo Bru, aquela menina de cabelos cor de mel.
- O que tem ela?
- Ela tem o rosto familiar, e sua historia... Ela não foi abandonada.
- Você também percebeu? Por que tipo, aquela menina me lembra Maria Luisa.
Tamanho meu susto freei o carro.
- LUAN! - Voltei a dirigir, mas rápido dessa vez.
- É isso Bru, a Malu, ela é filha da Malu.
- QUE? - Bru arregalou o olho.
- Não comentei com você e nem com o pai e a mãe, mas Maria Luisa teve uma filha. Encontrei ela uma vez, ela estava com a menina. Depois olhei na internet e vi a foto, é a mesma. Aninha é a filha da Malu.
Malu era minha ex namorada. Éramos muito apaixonados, logo no inicio da minha carreira. Malu era um ano mais nova que eu e ainda estudava quando terminei o colégio e segui pra fazer shows. No começo ainda levamos o namoro pra frente, mas chegou uma hora que não deu mais e tive que terminar quando fiquei sabendo que ela me traia. Eu a amava muito e doeu demais.
- Filha? Quantos anos aquela menina tem?
- Três anos. Deve ser filha dela com aquele cara com quem ela me traia.
Bruna não disse mais nada e fiquei pensando naquilo, lembrei da historia que a moça me contou, a mãe da garotinha estava no hospital. Quando cheguei em casa, fui pro meu quarto e dormi. E então, sonhei com aquele menina. 

Amooores, postando. To com um pouco de pressa, espero que gostem. Posto depois de 5 ok?