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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Por acaso - Parte 1

- Bom dia moça. - Lhe olhei e revirei os olhos, tudo que menos precisava era de alguém sentado ao meu lado querendo conversar naquele avião idiota. - Bom dia! - Ele repetiu. 
- Bom dia! - Disse asperamente. 
- Nossa moça, que mal humor em? São 8 horas ao seu lado, será que podemos conversar? 
- Não! Quem pensa que é garoto? Acha que o mundo quer conversar com você? Se enxerga...
- Na verdade é mais ou menos isso. 
- Mas você se acha em? 
- Não tenho culpa que alguém aí não te quis! Mal amada... - Dei um tapa na sua cara. 
- Se é louca? Se me marcar você vai ver. Louca! 
- Eu louca? Você que chegou aqui se achando e eu que sou louca?
- É louca sim, só pedi pra conversar, está estressada eu não tenho um pingo de culpa ok? 
- Fala baixo que eu não posso ser expulsa do avião por favor? 
- E eu posso? Tenho certeza que posso muito menos que você! Garota metida.
- Mimado idiota. 
Eu não sabia o que tinha acontecido comigo, não era assim. Mas se era verdade que tinha acontecido muita coisa no meu dia era. Dai me aparece um cara do cabelo arrepiado querendo conversar? Tudo bem que também ele não tinha culpa, mas veio com arrogância e perdi a cabeça. Deixei lagrimas caírem, sempre chorava quando estava irritada, tudo havia me irritado hoje... Me surpreendi com algumas palavras.
- Ei, moça... - Ele pegou em meus braços. - Me desculpa, não queria falar aquilo. 
- Se acha mesmo que estou chorando por sua causa? Meu Deus, as pessoas costumam chorar por você? Por que você acha que eu devo ser assim? 
- Na verdade sim, elas costumam. Não queria te magoar, me desculpe, não medi minhas palavras. Na verdade, me sinto tão livre aqui, do lado oposto do continente que me esqueci que tenho que pensar em tudo antes de fazer. 
- Eu não estou chorando por sua causa! 
- E eu não sou como me mostrei a alguns minutos. Não queria te ver chorando. - Ele me estendeu a mão. - Me chamo Luan! 
Olhei bem pra sua mão, era a primeira pessoa que se preocupava comigo hoje. Peguei nela e sorri, secando minhas lagrimas. - Paola, prazer. Me desculpe pelo meu humor, eu não estou com muito motivos pra estar aqui hoje, me deixei se irritar, descontei em você. 
- Temos uma coisa em comum. Não era pra eu estar aqui hoje. E se puder ajudar com seu choro, estou a disposição.
- Na verdade não pode, fecharam as portas, avião vai decolar, não tem mais como voltar atrás. 
- Me desculpe, sou curioso, se quer voltar atrás, por que era aqui?
- É complicado Luan. Esquece isso. Mas o que faz aqui se não era pra estar aqui? 
- Era pra ter pego o vôo de ontem, o qual minha equipe toda pegou. 
- Equipe? O que você é? - Ele riu. 
- Você não é do Brasil né? Mas tem sutaque de lá. 
- Mudei do Brasil á cinco anos. 
- Ah sim. Eu na verdade... 
- Luan? Tira uma foto com a gente? 
- Claro meninas. - Ele levantou e abraçou elas com carinho, fiquei olhando aquela cena. 
Ele era um tipo de celebridade? Pediram pra mim tirar a foto dele e assim eu fiz. Ele sentou e se despediu delas, que saíram saltitantes. Fiquei olhando pra ele e entendendo, ele explicou.
- Sou um cantor brasileiro, Luan Santana. Você não pegou minha fase famosa, foi embora quando comecei a cantar. Esta diante do artista que mais tem fã clubes no pais. - Ele riu debochado. 
- Só me responde uma coisa... Como alguém tão importante fica pra trás e tem que pegar outro vôo?
- Me enrolei. Sai sem minha equipe ver e quando perceberam que eu tinha sumido, estavam dentro do avião decolando. 
- Mas como?
- Eu estava um pouco bravo, não estava falando com ninguém. Sai pra comprar um doce qualquer e acharam que eu estava logo atrás, me deixaram quieto. Foram ver que não estava ali quando o avião estava decolando. 
- Esqueceu que ia pegar um avião? - Disse debochando. 
- Não escutei a chamada.
- Que idiota você em? 
- Nossa. - Ele abriu a boa surpreso. 
- Mas é a verdade.
- Talvez. 
- Por que quis puxar assunto logo comigo? 
- Na verdade a viagem é longa, e eu tenho medo de voar. 
- E os vôos que faz com sua equipe?
- É bem mais fácil ir conversando. 
- Você não existe. 
- Existo. Você está com um olhar triste.
- Você observa bem. 
- Tem uma personalidade forte não? 
- Tenho, pra falar a verdade. Mas hoje estou com ela um pouco exagerada.
- E o que te deixa triste? 
- Acho que não devo ficar contando as coisas assim pra um desconhecido. 
- Puts, é a primeira vez que escuto isso. 
- Mas não é verdade?
- Talvez. Mas gostei de você.
- Você me chamou de mal amada.
- A primeira aparência engana.
- Quer mesmo saber o que me trouxe aqui?
- Sim.
- Morava nos Estados Unidos com meu namorado. Ele terminou comigo e aqui estou eu, voltando pra casa. Não tinha mais nada pra fazer lá. 
- Eu sinto muito. 
- Não sinta, foi melhor assim. Íamos nos casar, daqui seis meses, melhor que cometer o maior erro da minha vida.
- É, isso é verdade. Tão nova, ia se casar? 
- Você nem sabe minha idade. - Comecei a rir. 
- Não tem mais que 22 anos. 
- Tenho 19. Quando o amor é uma certeza, não tem idade. 
- Eu sei. 
Ficamos ali até pousar conversando. Quando pousamos no Rio de Janeiro, estava chovendo muito, mas muito mesmo. Ia pegar um táxi. Eu e Luan parecia que eramos amigos á anos. Saímos rindo e ele me ajudou com algumas malas. Era de madrugada, não havia ninguém no aeroporto, fora o voo que desceu com a gente. Olhei e não havia táxi ali. 
- Eai, achou um?
- Não, vou esperar amanhecer aqui.
- Que isso, claro que não, você vai comigo. 
- Luan, não, obrigado. 
- Vai sim. Eu tenho um carro me esperando aqui, sinta - se honrada por ser a primeira pessoa a estar presente quando vou dirigir pela primeira vez aqui. 
- Mas como vai dirigir? 
- Minha equipe deixou um moço me esperando aqui, mas tenho que voltar sozinho, ele não vai poder me levar até o hotel, então estou nas mãos de um GPS. 
- Eu vou aceitar, por que isso vai ser engraçado. - Disse rindo. - Posso te ajudar, morei minha vida toda no Rio, até ir pro EUA. 
- Então vai ser minha guia! Vem comigo? - Ele me estendeu uma mão. 
Fui com ele até o carro, ele sabia certinho onde ir. Chegando lá havia dois homens, seguranças talvez. Fiquei de canto, Luan conversou com eles e eles entraram num carro e saíram, segui até ele. 
- Vamos?
- Vamos.
O ajudei a colocar as malas no carro a ali começou nossa aventura na noite. 

Amooores, oi *-* Desculpa não ter postado sábado. Pensei em regular os capitulo, então ficou pra hoje. Bom, vi que não tinha falado na ultima sinopse como surgiu a ideia do "Mil anos de amor", vou falar aqui. "Mil anos de amor" surgiu de um sonho, com o começo, quando ela está naquele lugar em que ia com Luan e o amigo aparece. Acordei assustada. E então resolvi que viraria conto quando escutei 365 dias. É claro que já tinha escutado essa musica, mas quando parei e prestei muita atenção nela pela primeira vez depois do sonho, ela me lembrou aquele sonho imediatamente. Então inventei essa historia linda. Espero que tenham gostado. Paola foi o nome escolhido pois é um nome forte, quem mandou outros, saiba que vou guardar aqui e no próximo conto pode ser o seu. Bom, é isso, espero que gostem. RESPONDAM A ENQUETE ALI DO LADO. Posto depois de 6 comentários...

9 comentários:

  1. Que lindo esse capitulo. Quero mais! hehe

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  2. Ai eu amo aqui.... Me sinto viva!! Tudo maravilhoso!! Amo vc!! :)

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  3. Uiiiiiiiiiii amei to de volta em!! huhu

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  4. mais ameii louca pra saber o que vai rolar no próxima parte

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  5. Ain, to amandoo já!! Bjs, Amanda.

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  6. amor.. pasando pra avisar que eu postei mais um capitulo!! Beijokas http://legallyjenynhasantana.blogspot.com.br/2012/09/capitulo-16.html

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  7. muito perfeito!!! estou amando!!!

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