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domingo, 30 de setembro de 2012

Vem ai, "Sobrenatural" !

Oooooi *-* Ia começar como sempre, falando como surgiu a ideia do outro conto, se afinal, eu lembrasse como surgiu, mas como a autora aqui é mais distraída que o Luan, vamos pro próximo né ? Eu prometi fazer um conto de amor impossível, que a Jheny pediu e tal, fiz enquete sobre a historia de época e tal, mas ainda não tive uma ideia legal sobre isso, então resolvi fazer um outro aqui de #drama, com uma historia linda. A ideia central dela é um pouco comum hoje, o drama invadiu as negas, mas se derem chance vão ver que ela vai muito alem disso. É uma historia linda que eu já tenho uma parte escrita, então não atrasarei. Bora com a sinopse? Haha 

" Durante uma visita á um orfanato com Bruna, Luan se encanta por uma menina com um rosto familiar. Seu nome é Ana, e ela tem somente três anos. A menina, quieta e que não fala com ninguém, se aproxima dele e conversa rapidamente, fazendo lhe um pedido. Ao atende - lo, Luan vê a garota dormir em seus braços. Depois de coloca - la na cama, ele escuta sua historia misteriosa e fica com aquilo na cabeça. Durante uma conversa com Bruna na volta pra casa, ele descobre de onde conhece aquele rosto da pequena e acaba, sem querer, se ligando cada vez mais á garota que só conversa com ele. "

Bom espero que gostem, vai ter personagem principal, uma moça, eu não coloquei na sinopse, mas tem muito mais do que ela mostra. Posto depois de 5 comentários...

sábado, 29 de setembro de 2012

Por acaso - Parte 2

Luan, no caminho, entrou numa rota errada e se perdemos. O GPS, não estava muito bem das ideias. 
- Você disse que sabia andar aqui! 
- Disse, mas onde eu conhecia. Nunca vim aqui.
- Estamos perdidos. - Disse parando o carro.
- Você desiste fácil das coisas em?
- Não vou ficar rodando a toa. 
- Ta bom então, quando amanhecer saímos daqui. - Disse virando pro lado da janela como se fosse dormir.
- Ei... 
- Que foi? 
- Não quero dormir.
- Não? 
- Não. Quero isso.
Ele me olhou com intensidade e em seguida foi se aproximando e me beijou, delicadamente. Parecia que se o mundo ali parasse, não me importaria. Ele era lindo, por dentro e por fora e isso pude ver naquelas horas todas ao seu lado. Rapidamente me ocorreu que não estávamos perdidos, e ri rapidamente entre o beijo. 
- Eu sei onde estamos. - Ele disse quando nos afastamos. 
- Eu imaginei mesmo. - Ri. 
- Desculpa, você é linda. Seu jeitinho mexeu comigo. 
- Não se desculpe. - Sorri de verdade pra ele. - Eu gostei.
- Eu sei. 
Começamos a rir e depois ficou um clima meio estranho entre nós. Era clara a vergonha que ficamos um do outro. Ele ligou o carro e começou a dirigir, ri e ele fez o mesmo. Acabamos por parar na orla da praia. Saímos e ficamos ali um tempo. Luan me abraçou pelas costas e quando vimos um grupo de pessoas se aproximando, ele escondeu o rosto na minha nuca e pude sentir sua respiração. Eles passaram e ele levantou a cabeça.
- Por que se escondeu? 
- Não quero lhe dar problemas. 
- Deve ser difícil isso.
- Um pouco, mas estou acostumado.
- Mas que é chato é.
- É, mas não gosto de causar problemas pras pessoas que estão comigo. 
- É complicado. Mas você é muito famoso aqui?
Ele riu.
- Sim. Um dos artistas com o maior numero de fãs. Tenho uns dos CDs mais vendidos atualmente. 
- Juro que não te conhecia. 
- Por enquanto, sou pouco conhecido fora. 
- Mas um dia vai ser, uma pessoa com o coração grande dessa forma merece.
- Você mal me conhece, como pode falar isso?
- É, tem razão, mal te conheço, mas você me transmite isso.
Ele sorriu e eu voltei a olhar o mar. 
- Que saudade desse país, desse mar.
- Faz tempo que não venho á uma praia carioca também. 
- Será que você é mesmo corajoso?
- Claro que sou, ta me tirando? 
Ele me olhou feio, se fingindo de ofendido. 
- Então tá, te desafio á entrar no mar, agora. 
- Ta bom então, quero ver se você tem coragem de vir junto comigo. 
Ele se afastou e tirou a camiseta num movimento só. Fiquei olhando se corpo e ele riu, tirando seu tênis e ficando somente de calça jeans e correndo pro mar. E ri e tirei meu sapato e peguei no bolso um elástico e prendi o cabelo num coque frouxo, correndo atras dele. Molhei meus pés na água gelada e fui indo até ele, que ria da cara que fazia conforme entrava mais na água gelada. Ele parou e fico me esperando, até que consegui chegar até ele. O abracei e ri, encostando minha cabeça sobre seu ombro.
- Que delicia não é?
- Sim, mas a água está gelada.
- É de madrugada né Paola. - Ele ria. - Você que me subestimou.
- Pois é.
Ficamos em silencio um tempo, ali, na mesma posição, até ele levantar minha cabeça e sorrir antes de me beijar, delicadamente, mas com intensidade, e aquele foi o melhor beijo de minha vida.

Amoooores *-* Desculpa a demora, semana tumultuada. Bom, aqui estou eu finalizando esse conto, e baseado na enquete, amanhã trago uma sinopse de um conto diferente pra vocês. Bom, espero que gostem e posto depois de 5 comentários... Quem quiser que eu avise quando postar me deixa o twitter aqui pedindo. Beijoooos ;*

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Por acaso - Parte 1

- Bom dia moça. - Lhe olhei e revirei os olhos, tudo que menos precisava era de alguém sentado ao meu lado querendo conversar naquele avião idiota. - Bom dia! - Ele repetiu. 
- Bom dia! - Disse asperamente. 
- Nossa moça, que mal humor em? São 8 horas ao seu lado, será que podemos conversar? 
- Não! Quem pensa que é garoto? Acha que o mundo quer conversar com você? Se enxerga...
- Na verdade é mais ou menos isso. 
- Mas você se acha em? 
- Não tenho culpa que alguém aí não te quis! Mal amada... - Dei um tapa na sua cara. 
- Se é louca? Se me marcar você vai ver. Louca! 
- Eu louca? Você que chegou aqui se achando e eu que sou louca?
- É louca sim, só pedi pra conversar, está estressada eu não tenho um pingo de culpa ok? 
- Fala baixo que eu não posso ser expulsa do avião por favor? 
- E eu posso? Tenho certeza que posso muito menos que você! Garota metida.
- Mimado idiota. 
Eu não sabia o que tinha acontecido comigo, não era assim. Mas se era verdade que tinha acontecido muita coisa no meu dia era. Dai me aparece um cara do cabelo arrepiado querendo conversar? Tudo bem que também ele não tinha culpa, mas veio com arrogância e perdi a cabeça. Deixei lagrimas caírem, sempre chorava quando estava irritada, tudo havia me irritado hoje... Me surpreendi com algumas palavras.
- Ei, moça... - Ele pegou em meus braços. - Me desculpa, não queria falar aquilo. 
- Se acha mesmo que estou chorando por sua causa? Meu Deus, as pessoas costumam chorar por você? Por que você acha que eu devo ser assim? 
- Na verdade sim, elas costumam. Não queria te magoar, me desculpe, não medi minhas palavras. Na verdade, me sinto tão livre aqui, do lado oposto do continente que me esqueci que tenho que pensar em tudo antes de fazer. 
- Eu não estou chorando por sua causa! 
- E eu não sou como me mostrei a alguns minutos. Não queria te ver chorando. - Ele me estendeu a mão. - Me chamo Luan! 
Olhei bem pra sua mão, era a primeira pessoa que se preocupava comigo hoje. Peguei nela e sorri, secando minhas lagrimas. - Paola, prazer. Me desculpe pelo meu humor, eu não estou com muito motivos pra estar aqui hoje, me deixei se irritar, descontei em você. 
- Temos uma coisa em comum. Não era pra eu estar aqui hoje. E se puder ajudar com seu choro, estou a disposição.
- Na verdade não pode, fecharam as portas, avião vai decolar, não tem mais como voltar atrás. 
- Me desculpe, sou curioso, se quer voltar atrás, por que era aqui?
- É complicado Luan. Esquece isso. Mas o que faz aqui se não era pra estar aqui? 
- Era pra ter pego o vôo de ontem, o qual minha equipe toda pegou. 
- Equipe? O que você é? - Ele riu. 
- Você não é do Brasil né? Mas tem sutaque de lá. 
- Mudei do Brasil á cinco anos. 
- Ah sim. Eu na verdade... 
- Luan? Tira uma foto com a gente? 
- Claro meninas. - Ele levantou e abraçou elas com carinho, fiquei olhando aquela cena. 
Ele era um tipo de celebridade? Pediram pra mim tirar a foto dele e assim eu fiz. Ele sentou e se despediu delas, que saíram saltitantes. Fiquei olhando pra ele e entendendo, ele explicou.
- Sou um cantor brasileiro, Luan Santana. Você não pegou minha fase famosa, foi embora quando comecei a cantar. Esta diante do artista que mais tem fã clubes no pais. - Ele riu debochado. 
- Só me responde uma coisa... Como alguém tão importante fica pra trás e tem que pegar outro vôo?
- Me enrolei. Sai sem minha equipe ver e quando perceberam que eu tinha sumido, estavam dentro do avião decolando. 
- Mas como?
- Eu estava um pouco bravo, não estava falando com ninguém. Sai pra comprar um doce qualquer e acharam que eu estava logo atrás, me deixaram quieto. Foram ver que não estava ali quando o avião estava decolando. 
- Esqueceu que ia pegar um avião? - Disse debochando. 
- Não escutei a chamada.
- Que idiota você em? 
- Nossa. - Ele abriu a boa surpreso. 
- Mas é a verdade.
- Talvez. 
- Por que quis puxar assunto logo comigo? 
- Na verdade a viagem é longa, e eu tenho medo de voar. 
- E os vôos que faz com sua equipe?
- É bem mais fácil ir conversando. 
- Você não existe. 
- Existo. Você está com um olhar triste.
- Você observa bem. 
- Tem uma personalidade forte não? 
- Tenho, pra falar a verdade. Mas hoje estou com ela um pouco exagerada.
- E o que te deixa triste? 
- Acho que não devo ficar contando as coisas assim pra um desconhecido. 
- Puts, é a primeira vez que escuto isso. 
- Mas não é verdade?
- Talvez. Mas gostei de você.
- Você me chamou de mal amada.
- A primeira aparência engana.
- Quer mesmo saber o que me trouxe aqui?
- Sim.
- Morava nos Estados Unidos com meu namorado. Ele terminou comigo e aqui estou eu, voltando pra casa. Não tinha mais nada pra fazer lá. 
- Eu sinto muito. 
- Não sinta, foi melhor assim. Íamos nos casar, daqui seis meses, melhor que cometer o maior erro da minha vida.
- É, isso é verdade. Tão nova, ia se casar? 
- Você nem sabe minha idade. - Comecei a rir. 
- Não tem mais que 22 anos. 
- Tenho 19. Quando o amor é uma certeza, não tem idade. 
- Eu sei. 
Ficamos ali até pousar conversando. Quando pousamos no Rio de Janeiro, estava chovendo muito, mas muito mesmo. Ia pegar um táxi. Eu e Luan parecia que eramos amigos á anos. Saímos rindo e ele me ajudou com algumas malas. Era de madrugada, não havia ninguém no aeroporto, fora o voo que desceu com a gente. Olhei e não havia táxi ali. 
- Eai, achou um?
- Não, vou esperar amanhecer aqui.
- Que isso, claro que não, você vai comigo. 
- Luan, não, obrigado. 
- Vai sim. Eu tenho um carro me esperando aqui, sinta - se honrada por ser a primeira pessoa a estar presente quando vou dirigir pela primeira vez aqui. 
- Mas como vai dirigir? 
- Minha equipe deixou um moço me esperando aqui, mas tenho que voltar sozinho, ele não vai poder me levar até o hotel, então estou nas mãos de um GPS. 
- Eu vou aceitar, por que isso vai ser engraçado. - Disse rindo. - Posso te ajudar, morei minha vida toda no Rio, até ir pro EUA. 
- Então vai ser minha guia! Vem comigo? - Ele me estendeu uma mão. 
Fui com ele até o carro, ele sabia certinho onde ir. Chegando lá havia dois homens, seguranças talvez. Fiquei de canto, Luan conversou com eles e eles entraram num carro e saíram, segui até ele. 
- Vamos?
- Vamos.
O ajudei a colocar as malas no carro a ali começou nossa aventura na noite. 

Amooores, oi *-* Desculpa não ter postado sábado. Pensei em regular os capitulo, então ficou pra hoje. Bom, vi que não tinha falado na ultima sinopse como surgiu a ideia do "Mil anos de amor", vou falar aqui. "Mil anos de amor" surgiu de um sonho, com o começo, quando ela está naquele lugar em que ia com Luan e o amigo aparece. Acordei assustada. E então resolvi que viraria conto quando escutei 365 dias. É claro que já tinha escutado essa musica, mas quando parei e prestei muita atenção nela pela primeira vez depois do sonho, ela me lembrou aquele sonho imediatamente. Então inventei essa historia linda. Espero que tenham gostado. Paola foi o nome escolhido pois é um nome forte, quem mandou outros, saiba que vou guardar aqui e no próximo conto pode ser o seu. Bom, é isso, espero que gostem. RESPONDAM A ENQUETE ALI DO LADO. Posto depois de 6 comentários...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Vem ai, "Por acaso." !

Olá amooores, venho primeiro pedir desculpas por sumir essa semana. Meu tio faleceu domingo pela noite e eu resolvi tirar essa semana daqui. Não estava com muita cabeça, e estava lotada de coisas na escola, e ainda estou. Vou tirar amanhã pra escrever tudo e postar essa semana ok? Sigam o twitter do blog @contossuspiros e se quiserem receber avisos sobre os contos, é só manda uma reply lá pedindo ok? Deixa eu contar uma coisa, vou escrever uma fanfic por site http://www.vaidosassantana.blogspot.com.br/ ! Não sei como vai funcionar as postagens, isso é com elas. Se quiserem saber falem lá ok? Vou enviar amanhã o primeiro capitulo pra Flavia que me mandou o email dai falem com ela. Bom, é isso a ai vai mais uma fanfic pra vocês. Ah, respondam minha enquete ali do lado. Pesquisa pra um possível conto. Ah, e as sugestões que colocaram aqui, estou analizando, tudo bem? Ai vai mais uma sinopse de um romance. 

Por acaso conta á historia do destino. Você acredita em destino? Movidos por esse destino eles entram no mesmo avião. Sentados lado á lado, o jovem puxa assunto, mas é respondido com grosseria pela moça e orgulhoso, responde na mesma moeda. O que eles não sabem é que a primeira aparência engana e o acaso não é uma mera coincidência.

Amooores, é isso, fechando aqui e posto amanhã! Beijooooos ;*
PS: Dicas de nomes pra ela! 

sábado, 15 de setembro de 2012

Mil vidas de amor - Parte 4



Breno passou a receber inúmeras visitas. Amigos do Luan vieram de monte enquanto ainda estava no hospital. Passamos dois dia ali, era um parto de risco e estenderíamos nossa estadia ali naquele hospital. A família de Luan estava encantada com ele. Meus pais vieram nos visitar e se encantaram, talvez ele amolecesse um pouco o coração deles dois e eles aceitassem melhor. Logo pude ir pra casa e quando parei pra ver, o nascimento de Breno estava em tudo quanto é lugar. Não deixei ele ser exposto demais, mas as fãs de Luna não pude deixar na mão. Coloquei uma foto nossa, minha e dele que Léo tirou pra elas no twitter, mas logo já estava em todos os lugares. Colar de Luan deixei pra colocar nele quando ficasse maior, temia que ele puxasse e o machucasse. Ele saiu com os sapatinhos do pai do hospital e antes de dormir colocava a musica de Luan baixinho pra ele ouvir. Ele gostava bastante, mexia as perninhas e logo adormecia e eu ia até lá e desligava.  Gostava disso e fazia sempre, não queria que Breno vivesse com a ideia d que não tinha pai. Ele tinha e tinha certeza que antes mesmo dele existir Luan já o amava muito. Então sempre falava pra ele do pai, com amor e carinho e quando me sentia triste, Breno era meu alicerce. Meus pais passaram á me visitar com mais frequência e tomaram amor pelo neto. Os pais e Luan e Bruna não o largavam mais. Camila veio do Rio pra vê-lo e Léo e Carla seriam os padrinhos de batismo. Mimado pelos fãs do Luan, sempre chegavam em casas presentes e sempre que sai com ele, algumas fãs me paravam pela cidade. Assim Breno cresceu, cheio de carinho e amor. Breno já estava grande, adolescente. Tinha um carinho grande pro tudo que era relacionado á música e ao pai. meu esforço pra manter vivo a sua lembrança tinha dado resultado. Tocava violão e era um bom filho. Notas boas e quando começava a dar uma escapadas eu já punha ele na linha. Aprontava, claro, como todo menino, mas se arrependia no final. Tinha algumas namoradinhas por ai com seus 14 anos, havia puxado o pai. Além de nessa idade já ter boa relação com as eternas fãs do seu pai.
- Filho, vamos logo!
- To descendo mãe.
Estávamos indo para sua formatura do 9 ano e seus avos nos encontrariam lá. As coisas eram um pouco mais complicadas naquela idade. As pessoas perguntavam pra ele de Luan, sobre a inseminação, era bem difícil pra ele. A cerimonia foi linda e chorei ao imaginar Luan ali sentado ao meu lado. Estava casada já, com Léo. Ele cuidava bem de Breno, e ele tinha Léo como um grande amigo, desde conselhos até broncas em que Breno não me escutava. Mas sempre separamos bem as coisas e sempre reforçamos ao Breno que seu pai era Luan e só Luan. Não amava e nem nunca amaria Léo. Dizem que quando amamos uma vez de verdade, nunca mais nada chega perto daquele sentimento. Mas ele era um grande companheiro, uma pessoa incrível e eu precisa de alguém ao meu lado. Porem ninguém nunca seria pra mim o que Luan foi. Quando encontrei Breno o abracei forte, dizendo o que não podia nunca deixar de dizer.
- Seu pai ficaria muito orgulhoso de você hoje meu filho, assim como eu estou.

Amooores, postando o ultimo capitulo. Esse conto foi muito triste. Ideias pro próximo? Please. Beijoooos e posto a sinopsia amanha!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Mil vidas de amor - Parte 3

Depois da inseminação, em 1 mês veio a confirmação. Eu estava gravida, de Luan. Ao conversar com a medica ela me disse que era raro a inseminação funcionar na primeira vez, disse que eu tive sorte. Voltei radiante pra casa com o exame que confirmava em mãos. Me sentia mais vida, mais mulher. Acariciava a barriga com as mãos pelo caminho, dentro do táxi. Não estava mais andando de moto, sabia que se Luan estivesse aqui, ele não iria gostar de me ver gravida dirigindo uma moto por ai. Passei na casa dos pais dele antes e quando Bruna abriu a porta com sua filhinha pequena no colo, peguei ela e sorrindo dei o exame em sua mão. Ela já sabia do que se tratava e sorriu abrindo, enquanto conversava com Beatriz em meu colinho, não que ela fosse responder, só tinha alguns meses. Bruna me abraçou e deu um abraço, se emocionou um pouco, afinal, era um sobrinho, filho do irmão que não estava mais ali. Gritou a mãe e eu entrei fechando a porta. Foi uma felicidade só. Eles me abraçavam e se emocionaram junto comigo. Sai dali feliz e fui pra casa. Eles eram os únicos que sabiam, meus pais também, mas não haviam me apoiado, como previa. Eles não moravam ali, então era mais fácil pra mim não ter que vê-los me criticar todos os dias.  A noite fui á um salão, mudei meu corte de cabelo, sem mexer muito no comprimento e mudei um pouco a cor, fiquei mais loira. Aquela semana cheguei no meu estúdio cantando e rindo. Feliz.
- Nossa, o que faz minha amiga tão feliz? - Carla veio em minha direção. - Nossa, esta bonita... Mudou  o cabelo, sorriso no rosto... É bom tem ver feliz.
Carla era uma grande amiga, me conhecia fazia tempo. Trabalhava comigo no estúdio. 
- Amiga, senta aqui, quero te falar uma coisa... - Puxei ela pra cadeira e contei tudo. Ainda não havia contado pra ninguém. 
Ela ficou feliz e disse que seria madrinha. Perguntou por que não havia lhe contado antes, disse que queria que desse certo antes. E assim a vida continuou. Um mês depois descobri que minha gravides era de risco. Decidi parar de trabalhar. Passava os dias em casa e Dona Marizete ou Bruna iam me ver todos os dias, seu Amarildo aparecia direto e Carla também. Meus pais falavam comigo pelo telefone, me perguntavam como eu estava, se preocupavam, mas ainda não tinham aceitado. Talvez fosse questão de tempo, talvez não... Mas não importava! Estava me cuidando direitinho e queria muito nosso filho, e assim seria. 

- Amooooooor! - Ouvi Luan gritar da sala.
- No quarto Lu!
Escutei seus passo apressados na escada e depois ele entrou no quarto correndo e colocou sua mochila de forma apresada na mesa, jogou o boné que estava em sua cabeça em qualquer lugar e correu pra cama e tirando os chinelinhos ao subir. Me deu um beijo e um abraço, deitando em seguida em meu colo enquanto eu fazia cafuné em seu cabelo. 
- Que saudade. - Comentou. 
- Muita meu amor, como foi de viagem? Shows muito lotados?
- Foi incrível. Umas meninas do nordeste te mandaram um presente! Depois eu te mostro, mas e como está nosso bebe? - Perguntou levantando o rosto e beijando minha barriga, que já estava grande. 
- Chuta bastante amor, as vezes não consigo dormir... Vai ser um espoleta, como você.
- E lindo como você. - Ele se levanta e me abraça de lado. - E você? Como está? Muito enjôo, desejo?
- Nenhum desejo amor. Não tive mais enjôos também.
- Esses dias ai estava conversando com uma amiga sabe? Ela estava no hotel comigo e... - Olhei feio pra ele, que parou de falar e riu. - Mentira ciumentinha, era só pra você ficar com essa cara de bravinha... Linda! 
- Eu te amo.
- Eu também te amo princesa.
Abri os olhos rápido e levantei da cama, esfreguei os olhos, meu bebe chutou.
- Calma amor, foi só um sonho, mas papai está aqui com a gente. - Disse acariciando meu ventre. 

Sem Luan comigo minha gravidez passava devagar, mas aproveitei muito. Quando já era bem visível a barriga, o pai de Luan decidiu que era a hora de comunicar á todos. A equipe de imprensa do escritório foi reunida e ficaram de resolver tudo, sem me expor muito. Eles mesmo contariam e depois só teria que dar uma entrevista explicando tudo. E assim ocorreu, causando choque no pais. Era algo meio novo o que tinha feito, virou assuntos em debates no pais todo e criticas, mas também teve quem apoiasse. Como as fãs, agora pra elas era como se Luan revivesse numa criança, tinham um outro motivo pra não deixar de ama-lo. E era a minha criança, pra mim o filho do homem da minha vida, do fruto de uma grande amor. Pra elas, um parte da razão de seus sorrisos em boa parte da vida, a criança que sempre sonharam ver um dia e foi assim que ele foi recebido. 
- Bem vindo á vida meu filho. Cabelos escuros e meu olho cor de mel... Como se pai previu. Ele te ama meu Breno, e vai estar sempre com nós. - Lhe disse entre lagrimas enquanto o peguei pela primeira vez em meus braços na mesa de parto ainda.

Amoooores, desculpa a demora viu? Desculpa mesmo, fiquei bem cansada essa semana. Amanhã posto o próximo capitulo e domingo venho com o próximo conto. Beijoooos e dicas de nomes pro próximo ok? Depois de 6 comentários...

sábado, 8 de setembro de 2012

Mil vidas de amor - Parte 2

Ao terminar de ler já não tinha mais lagrimas. Eram lagrimas de saudade. Queria ele comigo. E eu queria essa criança, mas não sabia se era o certo da fazer. Coloquei a carta de volta ao envelope ainda chorando e peguei em minha mão a caixa menor. Abri ela e me surpreendi. Nela havia dois pares de sapatinhos de bebes, uma rosa bebe e outro azul bebe. Peguei na mão primeiro o azul e sorri. Era lindo. Me imaginei cuidando de uma criança. Apertei ele e dentro vi que havia um saquinho, daqueles de jóias. Tirei de dentro e abri, havia um colar com uma medalhinha da santa de quem Luan era devoto, Nossa Senhora de Aparecida. Era tão linda. Depois de observar, guardei da mesma forma. Peguei o rosa, era tão delicado... E dentro havia um outro colar com um pingente de um anjo. Guardei novamente e fechei as coisas, deixando da mesma forma que antes. Coloquei ela em cima da mesa de centro e encostei a cabeça no sofá. Deixei toda a dor sair de meu coraçõa, até adormecer, ali mesmo no sofá. 

Abri os olhos e a dor de cabeça era evidente. Levantei devagar. Estava com dor nas costas também. Sentei no sofá e respirei fundo. Olhei a caixa na minha frente e passei a mão pelos cabelos. Tinha uma decisão á tomar, e não faria isso sozinha. Levantei, tomei remédio pra dor, e entrei no chuveiro. Tomei um banho gostoso, e chorei durante ele. Levei meus cabelos e me esfreguei com força. Parecia que estava tirando toda a dor de mim. Sai e me arrumei, secando meus cabelos e me permitindo usar a roupa que Luan havia de dado um dia antes do acidente pela primeira vez. Toda vez que á via, eu chorava. Mas dessa vez foi diferente. Me senti mais forte, e sorri lembrando de como havia ganhado ela. Me sentia bem, cheguei até á estranhar por alguns minutos. Vestida com aquela roupa simples, mas que lembrava meu estilo antes do acidente, sai com minha moto, levando a caixa numa sacola. Pode parecer estanho, mas até meu estilo eu mudei... Virei mais seria, e aquela menina que usava shorts curtos e all star sumiu. Pela primeira vez em um ano me senti feliz. Sentia meus cabelos voando ao vento, pois também havia me permitido deixar meus longos cabelos soltos. Nunca mais tinha saído com eles soltos, não sentia vontade, Luan amava eles, e antes eu os soltava para ele. Era estranha aquela sensação de estar bem comigo mesma. Sim, aquela carta havia me dado forças. Parei a moto em frente á casa dos pais do Luan. Desci e peguei a caixa, batendo na porta em seguida. Fazia aproximadamente 3 semanas que não os via, eles com uma freqüência de mês em mês aparecem em casa, vão ver como estão as coisas lá. Dona Marizete me atendeu. Sorri surpresa ao me ver e me abraçou, forte. Deixou algumas lagrimas caírem e eu á consolei. Entramos e fui caminhando até a sala com ela, conversando. 
- Você está tão linda hoje! E soltou os cabelos... Eles estão tão belos Be! - Ela elogio.
- Obrigado! A Senhora está muito bem também! 
Ao em ver, Seu Amarildo levantou, me abraçando e perguntando como estava. 
- Eu preciso falar serio com vocês. - Sorri. 
- O que houve querida? - Dona Marizete perguntei agradavelmente. 
- Acho que viram que eu estou bem não é? Na verdade, acho que uma certa caixa hoje me deu forças, um motivo á mais pra me sentir mulher... Eu já tomei uma decisão, mas quero á opinião de vocês... 
Passei á caixa pra eles, sorrindo. Dona Marizete á abriu e logo pegou a caixa menor. A carta estava em cima, e ela abriu, mas parou quando viu a caligrafia do filho. Deu pro marido e com um olhar triste pediu pra ele ler. Assim ele fez, lendo em voz alto e parando um pouco quando se sentia emocionado demais. Quando Luan falava do nosso filho, Dona Marizete sorriu, com lagrimas nos olhos e passou a mão pela caixa menor, abrindo á. Abriu delicadamente cada pacotinho de cores diferentes e sorria ao ver o que o filho tinha deixado. Ao terminar de ler, Seu Amarildo dobrou os papeis. 
- E... O que você decidiu? - Seu Amarildo perguntou.
- Eu... Eu quero ter essa criança. Mas não quero que isso seja problema pra vocês... 
- De jeito nenhum Beatrice! - Dona Marizete se manifestou imediatamente. - Se esse era desejo de Luan, e agora é o seu... Não tem por que sermos contra, não é amor? - Sorri e Seu Amarildo concordou. - Muito pelo contrario, eu vou amar ter um neto do Luan, e ainda mais por ser seu... 
Me deixei ficar emocionada e abracei eles. 
- Be, vamos dar o apoio total, acompanhar tudo, tudo bem? 
- Como quiserem! - Sorri.
- É bom te ver sorrir... 
- Agora é vida pra frente, cuidar do meu filho, e com Luan no coração e no pensamento...
Eles deram um sorriso forçado. Sabia que eles estavam felizes por mim, mas eles eram pais, e talvez ainda fosse difícil pra eles.
- Quando vai atrás de Jorge? 
- Amanha mesmo! Eu não vou falar com meus pais... 
- Be, eu acho melhor...
- Eles não vão me apoiar... Vão dizer que é loucura, que eu não posso ter um filho sozinha, ainda mais com o pai morto... E eles são tão conservadores, nunca vão apoiar uma inseminação artificial... 
- Eu entendo. - Seu Amarildo falou. - Mas então, temos que te alertar... Você tem certeza? Não vai ter o pai ao lado, quando começar a entender as coisas... Vai se difícil explicar... 
- Não importa, vou enfrentar tudo nem se for sozinha mesmo, eu quero um filho dele, do amor da minha vida! 
Fiquei mais um tempo ali conversando e acabei voltando pra casa. Liguei pra Jorge e contei tudo sobre a carta. Ele, não demostrou surpresa e ao atender o telefone, disse que sabia que eu ligaria. Novamente perguntou se eu tinha certeza. Todos me perguntavam isso, não tinha por que não querer essa criança. Eu já a amava sem existir e queria muito, seria meu filho com o amor da minha vida e eu tinha boas condições financeiras pra cuidar dela. Além do meu renomado trabalho como uma fotografa famosa, tinha um bom dinheiro que Luan me deixou. Eu teria aquela criança. No dia seguinte, Jorge me acompanhou até a clinica, com um horário marcado. Como Luan disse, eles não me impediram, marcaram tudo necessário pra inseminação, e em seguida, o grande dia. E então, depois de dois meses daquela carta, eu fiz a inseminação.

Oi amores, desculpa estar postando só hoje. Sabe, eu fiquei realmente emocionada com os elogios e comentários sobre esse conto. Fiquei tão feliz pela aceitação que resolvi prolongar esse conto á pedidos. Serão quatro partes. Vocês ainda vão chorar muito kk Bom, é isso. Espero que gostem dá parte 2. Beijoooos ;* Posto depois de 9 comentarios...

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Mil vidas de amor - Parte 1

Acordei com o sol entrando no quarto. Bati na cama ao me lado e novamente não o encontrei. Já devia estar acostumada, mas era fato que não conseguia me acostumar com isso. E como toda a manhã, deixei lagrimas caírem. Foi então que lembrei que dia era. Levantei depressa, me sentando e o choro se intensificou. Depois de alguns minutos me dirigi até o chuveiro e me arrumei de qualquer jeito. Desci as escadas e mais lembranças vieram a tona. Momentos felizes, que se foram. Sai, deixando a casa para trás e sem comer, em direção aquele lugar. Sentia saudades de lá, mas sem ele não fazia mais sentido. Peguei o carro e dirigi sem destino, mas foi parar lá. Estacionei o carro e desci. Um lugar lindo, um planalto alto, em que se via toda a cidade a região. Sentei próximo a bera e ali fiquei por algumas horas, somente olhando aquilo e chorando. Momento, sentimentos, saudades, tudo viam a tona. O dia em que nos conhecemos trombando na rua, o nosso primeiro beijo, nossa primeira noite. Cada dia que o vi fazendo o que gostava, e cada sorriso dele. Cada gesto, cada mania que o tornava tão especial e amável. Suas idiotices e brincadeiras, seus momentos de concentração, de até sua respiração enquanto dormia. Quantas vezes num fiquei acordada vendo - o dormir? Nossa, direto. Ele era tão lindo dormindo, tal angelical que até chegava a imaginar com o que ele estaria sonhando quando sorria. Era impressionante como era feliz ao seu lado. Até tudo acabar, a exatos 365 dias. Fiquei por um tempo ali olhando a paisagem. O seu estava azul, o sol brilhava e batia no meu rosto. O vento estava fraco e batia levemente no meu rosto. Fiquei sozinha ali com meus pensamentos, até ouvir um carro parar atrás de mim. Não posso deixar de confessar que queria que fosse o Luan, mas isso era impossível. Nem me dei ao trabalho de olhar quem era.
- Eu posso me sentar com você? - Perguntou e sem eu precisar virar sabia quem era.
- Fica a vontade.
Leonardo, amigo de Lu, havia se tornado um grande amigo desde que perdi Luan. Ele sentou e me abraçou de lado, com um braço só.
- Eu sabia que te encontraria aqui.
- Como?
- Esse era o lugar preferido de vocês, já esqueceu?
- Nunca. Sabe, poderíamos sair de casa com outro destino, mas sempre acabávamos vindo parar aqui.
Ao lembrar disso uma tristeza imensa me invadiu e meu choro se intensificou. Estiquei minha mão esquerda para frente e fiquei passando meus dedos direitos sobre minha aliança. A aliança que nunca tinha tirado do dedo e nunca tiraria.
- É Beatrice, já faz um ano.
Um silencio se instalou e agradeci por Leonardo respeitar isso. Era bom ter - lo por perto.
- Como se sente? - Ele disse depois de um longo tempo.
- Não, não sei na verdade. Sinto saudades. Por que veio?
- Todos sentimos. Por que Camila, sua amiga, quase me deixou louco no telefone. Você não atendeu as ligações dela pela manhã, e ela quase pegou um avião do Rio pra cá. Ah, Dona Marizete queria te ver hoje, me pediu para avisar.
- Se tiver com cabeça passou lá para ve - la. Camila é exagerada. Só queria ficar sozinha hoje.
- Eu disse para ela te deixar em paz, mas ai me lembrei que tenho uma coisa importante pra tratar com você hoje.
- Deixa pra outro dia, hoje não. Não to com cabeça.
- Eu prometi à ele.
- O que é?
- Primeiro preciso que me responda uma coisa.
- Diga.
- Você superou a perda dele?
- Não.
- Era isso que precisava ouvir, ou não...
- Muda algo?
- Muda, tudo. Se você tivesse superado, não cumpriria minha promessa.
- Promessa ao Luan?
- Sim. Beatrice, uma dia antes daquele acidente que levou ele, Luan me fez prometer à ele que caso algo o acontecesse, eu cuidaria de você.
- E você está cumprindo Leo, não por obrigação eu espero.
- Claro que não, me sinto bem te cuidando. Não é por causa da promessa Beatrice. Mas aquilo me tocou demais. Ele sentiu que iria embora...
- Como é possivel?
- Não sei. Mas ele me pediu pra entregar algo à você quando fizesse um ano, hoje no caso.
- O que? 
Ele levantou e foi até o carro, voltando com uma linda caixa toda decorada na mão. 
- Isso. - Ele disse á estendendo pra mim. 
- O que é? - Perguntei passando a mão por ela.
- Eu não sei, nunca abri pra ser sincero. - Ele se sentou novamente ao meu lado.
Continuei passando a mão pela caixa até fazer o movimento para abri - la, mas Leo me parou. 
- Abra quando estiver sozinha. - Disse e em seguida sorriu pra mim.
- Claro.
Deixei a caixa ao meu lado e Léo voltou a me abraçar.
- Como será que esta sendo para elas?
- Elas?
- As meninas, as fãs.
- Tão ruim quanto para mim, aposto. 
- Há muitas que organizaram hoje passeatas e até campanhas contra álcool e o transito.
- Se não fosse aquele idiota bêbado hoje eu teria meu Luan. Muito legal da parte delas, se eu soubesse antes, teria visto se tinha cabeça de ir em algum desses projetos.
Ficamos em silencio e depois me levantei, olhei para Léo que tinha duvida nas expressões.
- O que foi?
- Acho que devemos ir. - Disse pegando a caixa do chão. 
- Claro, consegue dirigir? 
- Claro, vou com minha moto.
Eu amava moto e desde o acidente de Luan ainda não tinha dirigido um carro. 

Flash Back on.

Era fim de tarde, ele tinha saído um pouco e eu preferi ficar em casa, ele insistiu, mas eu estava com um pouco de dor de cabeça e insisti em ficar. Luan disse que queria dirigir um pouco, fazia bem á ele. Incentivei ele á ir e ele saiu, me dando um beijo e dizendo que me amava. Ele saiu e eu fiquei em casa, deitada assistindo TV. Por volta das nove comecei a me preocupar. Ele não voltava e nem atendia o celular. Liguei para sua mãe e ela de nada sabia, mas disse que ele tinha ligado para ela quando saia de casa. Estava na cozinha, e a TV da sala ligada quando ouvi a noticia. No noticiaria dizia que ele tinha sofrido um grave acidente por volta das 20:00 e ele tinha demorado para chamar ajuda pois com o impacto o celular estava fora do alcance de suas mãos e ele estava preso nas ferragens num trecho afastado da cidade. Reconheci o nome do lugar que falaram, ficava próximo a chácara, ele devia estar voltando de lá. O motorista no outro carro, foi encontrado desmaiado e alcoolizado por um homem que passava de carro no local. Luan e o homem tinham sido socorridos e levados a pressa para o hospital. Ele havia batido com a cabeça. Me senti sem chão e cai, ajoelhada chorando. Mas a nota havia acabado e nem uma informação recente sobre meu Luan, meu marido. Coloquei uma roupa o mais rápido que pude, aos prantos e peguei meu carro, dirigia rápido e chorando enquanto ligava pro seu Amarildo e dava qualquer informação dizendo para ele ir ao hospital. Demorei a chegar, não era tão perto e quando cheguei, havia algumas equipe de TV no local. Duas ou três vieram pra cima de mim, mas eu passei sem nem dizer uma palavra. Tentei me informar na recepção e me ninguém sabia me dar informações. Senti uma mão no meu ombro e virei, era Léo. O abracei com força. 
- Cade ele? Eu vi pela Tv.
- Eu não sei, ninguém diz nada. - Disse chorando e tremendo. 
- Senta aqui, vou tentar conseguir alguma informação. Avisou os pais dele?
- Sim. 
Léo se foi naquele hospital e eu fiquei ali sozinha. O desespero que ele devia ter sentido vinha na minha cabeça toda hora. Rezava, baixo. Léo voltou com um medico. Ele chorava um pouco, era amigo de Luan á muito tempo. Levantei depressa e corri até eles. 
- Cade meu Luan? Ele esta bem? Cade Léo? - Perguntava para Léo e o medico, eles nada me respondiam. 
- Beatrice, se acalma. - Léo me empurrou pro sofá do hospital. 
- Não, ele esta bem?
- Be, o Luan sofreu um acidente muito grave, ele bateu com a cabeça e perdeu muito sangue, quando chegou aqui, ele teve uma parada cardíaca. Eles tentaram de tudo... 
- Não Léo, não! - Chorava forte, e o abraçava. - Meu Luan não.

Flash Back of.

Afastei meus pensamentos chorando enquanto dirigia de volta para casa. Léo ia logo atras de mim, com minha caixa. Parei num sinaleiro na avenida principal e vi muitas fãs numa passeata com cartazes sobre o transito e álcool na frente do escritório que agora Seu Amarildo comandava, o qual dava suporte e empresariava junto com Anderson alguns cantores, e conseguiam fazer deles nome de sucesso. Muitas meninas choravam. O sinal abri e eu voltei a dirigir em direção a minha casa. Ao chegar no condomínio, entramos e Léo parou em frente, descendo com a caixa na mão. 
- Não vai entrar?
- Não, vou pra casa. Você vai ficar bem?
- Vou sim. - Peguei minha caixa na mão. - Obrigado.
- Que isso. Fica bem, e não esquece da mãe dele, faz um esforço e vai lá, ela sente sua falta. De certa forma Be, acho que você faz ela sentir ele mais perto. 
- Eu vou lá sim, só me afastei por que é difícil...
- Eu sei. Vou indo, fica bem. - Ele beijou minha testa e saiu, dirigindo para fora. 
Parei vendo o carro se afastar, costumava fazer isso com o Luan. Ele ia viajar e eu ficava olhando o carro até ele sumir da minha vista. Léo era especial. Pela primeira vez no dia me deixei sorrir lembrando de Luan. Olhei a caixa na minha mão e curiosa, entrei. Sentei no sofá e abri ela. Tinha algumas coisas coloridas, vermelhas, como plumas, para dar um ar mais bonito e alguns corações cortados perfeitamente. Também algumas estrelas, e atras de cada uma, havia um pensamento, frases famosas de amor, dos meus poetas e escritores preferidos. Procurei em minha mente algum motivo para as estrelas, e realmente encontrei. Ele sabia que eu amava o céu, olhar estrelas, a lua. As vezes ele me acompanhava e passava horas comigo pela madrugada no jardim com um telescópio que ele mesmo me deu, observando aquela maravilha. Eu tinha medo de ficar lá sozinha pela madrugada, então levamos um colchão grande e cobertas, chocolate quente e ficávamos lá. Li algumas e deixei outras de lado, deixando algumas lagrimas caírem. Tinha uma outra caixa, mas em cima, tinha uma carta, num envelope lindo, toda trabalhado. Resolvi pegar primeiro a carta, mas não abri. Segurei ela junto ao meu peito e deixei lagrimas caírem, mas estranhei ao perceber que não eram lagrimas de dor, eram de saudade. Sequei elas e depois abri. Havia quase três folhas escritas, com sua caligrafia estranha, dessa vez bem feita. Depois de algum tempo de convivência, conhecia bem aquela letra. Comecei a ler:

" Olá minha pequena, sinto saudades e você? Sabe, choro ao escrever essa carta, talvez seja uma bobagem, mas é de madrugada e acordei angustiado. Um sonho perturbador, não estava mais ao seu lado. Resolvi deixar esse registro, e um pedido depois de muita reflexão essa semana sobre um certo assunto. Primeiro quero começar dizendo o que você significa para mim. Tudo. Pois é. Uma palavra tão pequena mas com o mundo nela. Sabe, quando te vi naquele dia, tirando fotos, concentrada naquele lindo lugar, eu pensei: " Que gostosa! " (risos). Pois é pequena, pensei isso de você, não que estava errado, mas fui um canalha né? Logo depois vi que aquilo era um equivoco, não somente gostosa, você também era interessante. Fiquei a te olhar por um tempo, só te observando abaixar, virar de lado e mil outros malabarismos tentando o melhor angulo da foto. Resolvi falar com você e entrei na sua frente de surpresa, sentindo um flash na minha cara. Em seguida sua reclamação: " Imbecil, você estragou minha foto! Some da minha frente! " Ri e depois te chamei para um café. Estranho não é? Nunca havia chamado ninguém para 'um cafe' mas saiu. Depois descobri que você amava café. Talvez fosse o destino colocando as palavras na minha boca. Você desfez a cara brava e com um sorriso aceitou. Depois disso nunca mais te larguei. Nosso namoro? Um conto de fadas. Nosso casamento? Inesquecível. Nossa vida a dois então, indescritível! Pode ser, que quando leia essa carta, não vou mais estar ao seu lado. Não quero que se sinta mal, apenas terei cumprido minha missão. Não chore, gosto de te ver sorrir. Eu te amei em vida, e vou te amar incondicionalmente por toda a sua existência. Essa semana estava pensando em nosso planos futuros, depois que acordei a duas semana com esse mesmo sonho de agora a pouco. Queríamos morar um lugarzinho lindo perto de uma praia calma, cheio de coqueiros e quem sabe afastado do centro, onde ninguém busca morar, numa chácara talvez, não sei, são só planos, assim como nosso filho é. Um plano que temos tentado realizar. Você se sente mal, não consegue engravidar, e talvez quando leia essa carta, não possamos mais nem tentar. Eu não estarei mais ao seu lado, mas mesmo assim queria realizar esse sonho seu, e meu também. Estive pensando nisso e arranjei uma solução. Ainda quer realiza aquele nosso sonho antigo? Deixei tudo preparado para isso meu amor, caso eu saísse do seu lado e ainda não tivéssemos uma criança para chamar de nossa. Não quero que faça isso para me agradar, realizar meu sonho, quero que faça por você, pois não estou mais aí, não estou ao seu lado fisicamente, mas sim te olhando daqui de cima. Se ainda quiser ter um filho meu, procure Jorge, nosso advogado, ele vai te orientar, estar com você. A justiça vai tentar impedir, mas deixei tudo certo para Jorge provar que eu queria isso, então não terá problema. Ele te levara numa clinica ao de Londrina mesmo, onde deixei o que eles chamam de "material " guardado, já conversei com eles, esta tudo certo, basta essa ser sua vontade. Bom, e se essa não for sua vontade, não ficarei chateado daqui onde estou te olhando, ficarei orgulhoso da mulher de opinião que tive ao meu lado. Mas se for sua vontade, ficarei orgulhoso da mulher de fibra que tive ao meu lado. Se aceitar, saiba que eu ia amar ter um menininho para lhe ensinar a jogar bola, ou tocar violão, correr com ele pela casa brincando de super herói, quebrando alguma vaso seu ou sujando o chão de lama. Ele teria meus cabelos escuros e seu olho cor de mel. Ou então uma menina, uma princesinha. Deixaria ela me maquiar ou pentear meus cabelos, cuidaria para que ela não se machucasse ou tivesse medo. Se ela pedisse, até lhe acompanharia brincando de casinha. Seria linda igual você, loirinha e com meus olhos talvez. Não seria perfeito tudo isso? Mas não estou aí, já que você esta lendo, pois ao contrario, essa carta nunca chegaria as suas mãos. Todos esses planos, tudo tão lindo, mas e você? Você esta bem Beatrice? Esta vivendo? Pois é isso que quero que faça na minha ausência. Viva pequena, sinta minha falta, não esqueça que te amei cada segunda da minha vida e aonde quer que esteja, estarei te amando ainda, mas não pare sua vida. Ame outras pessoas, cuide de outros homens como cuidou de mim, é difícil dizer isso assim, mas eu não sou egoísta. E eu amo você, como nunca amei de outra forma qualquer outra pessoa. Se cuide, e se decidir ter essa criança, ame ela em dobro, por mim. Mas ame muito, por que eu também estarei amando - as daqui. Tenho certeza que com sua doçura e delicadeza, seria uma excelente mãe, daria tudo para ver isso. E nunca se esqueça, eu te amo incondicionalmente. Do seu ontem, hoje e sempre Luan Rafael. "

Amoooooooooooores, postando. Ai, estou morrendo de medo da reação de vocês, estou desesperada... Falem por favor o que acharam? Tem um motivo pra mim ter feito isso nesse conto, alem de querer inovar claro... E se lerem o próximo, vão saber qual é... Chorei muito escrevendo isso, não consigo nem me imaginar passando por algo do tipo... Bom, o que acham? Ela deve ter essa criança? Bom, opiniões por favor que estou desesperada kkkkkkkk Beijooos e posto amanhã... Depois de 7 comentários...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vem ai, "Mil vidas de amor" !

Oooii amooores, vim aqui trazer pra vocês o novo conto e contar como tive a ideia do anterior... "Vish... Ferro!" foi meio que uma encomenda... Vocês pediram uma comedia, e eu fiz uma muito sem graça... Desculpem, não gostei do ultimo contos... E eu não e lembro quando surgiu a ideia... Bom, agora quero apresentar meu novo conto... Vem ai, "Mil vidas de amor" ! Um drama, daqueles bem dramáticos... Chorei muito escrevendo, serio. A inspiração vocês saberão depois, mas foi meio surreal. Bom, estou com muito medo de algo assim... Reação de vocês... Bom, vai lá... Sinopse.

Uma despedida, um carro, um motorista alcoolizado e um acidente na estrada separaram Beatrice e Luan. A noticia, dada por um amigo do casal e um medico mostra o desespero e o choque da perda de quem tanto ama. Mas um ano se passa, e quem fica agora sente a dor da saudade e mais ainda: o peso de decidir entre realizar só o sonho que tanto sonhou ao lado de quem amava ou deixar tudo pra trás, enfrentar a perda e enterrar um sentimento que parece nunca ter fim.

Amooores, então é isso. Decidi postar hoje. Se tiver 4 comentários até a noite, posto ainda hoje. Talvez esse seja o primeiro conto mais chocante assim... Mas terá muitos outros meio polêmicos... Por favor, opiniões... Estou com medo kkkkkk Beijos e até mais tarde...

domingo, 2 de setembro de 2012

Vish... Ferro! - Parte 2

Depois daquilo, ficamos os três sem conversar. Luan estava bravo e Gabriela reclamava de dor. Sentamos um pouco longe e ficamos parados. Não queria aquilo, queria correr e ficar abraçada com Luan, mas tinha dado mancada com ele. O clima ali ficou pesado e eu me segurei pra não chorar. Foi escurecendo e nada de nos acharem. Fui ficando com medo. Começou a escurecer e nada. Ninguém se movia dos lugares em que esta a antes. Bufei ao olhar pra eles e fui me levantando. Comecei a andar sem destino, mas não me afastei muito quando ouvi Luan me chamar.
- Ei, menina!
Me virei.
- Ficou louca? Onde vai?
- Eu não quero dormir ao relento, vou procurar uma caverna, sei lá.
- Aqui não tem caverna Manuela! - Gabriela gritou. 
- Vou procurar qualquer coisa! 
Sai á procura de algo mesmo e depois de muito andar, acabei trombando com uma casinha. Acho que era usada pelos pescadores da pousada pra dormir lá no mato, eu acho. Decide buscar Luan e Gabriela e voltei pelo mesmo caminho. Eles nem tinham se mexido. 
- Ei, vem cá!
Gabriela se levantou e veio vindo em minha direção, Luan não se mexeu. 
- Luan, vem...
- Não!
- Por que?
- Por que eu não quero! 
- Ah Pai, homem birrento agora não por favor. 
Fui até ele e praticamente o puxei. Ele seguiu reclamando até ver a casinha, que tinha cama e tudo mais, só não comida.
- Ah, não creio.
- Pois é! - Disse sorrindo enquanto os dois entravam na casa. 
Luan se jogou na cama e começou a rir. Cada um começou a fazer uma coisa, felizes em estar em uma casa, e eu ali continuei parada, não me sentia bem. Deixei eles ali e depois sai pra fora da casa. Fiquei ali por horas, não era aquilo que havia sonhado pra mim, por isso estava afetando ficar ao lado deles. Luan era me sonho, e aquilo que estavas acontecendo, era o que? Meu sonho? Não, com certeza. Já devia ser tarde quando deixei lagrimas caírem. Escutei passos atras de mim. Não me virei, sabia quem era. Gabriela não sabia pisar devagar, era Luan certamente. Ele se sentou do meu lado, dobrando os joelhos.
- Esta frio aqui Manuela.
- Eu sei... - Disse secando as lagrimas. 
- Estava chorando?
- Não foi nada Luan.
Ele tirou a blusa que ele tinha levado e colocou sobre meus ombros.
- Será que posso ajudar?
Respirei fundo.
- Só conversa comigo por favor, normalmente. Me trata bem? Como trata suas fãs normais?
Ele se surpreendeu com minha resposta. Mas me surpreendi mais ainda com sus atitude, que me puxou e abraçou forte, chorei em seus braços. 
- Desculpa, não era para ser assim...
- Ei, passou. Não foi só sua culpa! Vamos conversar, esquecer isso, tudo bem?
- Vai dormir vai...
- Não da... Escutei um choro baixinho, de uma certa maluquinha...
- Não sou maluquinha ! Sou a certinha, educada, inteligente, responsável e blá blá blá da história. Gabriela é a maluquinha. Infelizmente, é comigo que vão se decepcionar quando descobrirem o que aconteceu.
- Mas por que?
- Eu devo ser a menina perfeita Luan... 
Ficamos ali por um bom tempo conversando. Depois fomos nos deitar, só havia duas cama. Gabriela dormia na menor, e ficou pra mim e Luan a outra. Luan se deitou e pediu sua blusa. Dei á ele e depois ele deitou não pro canto, me deitei ao seu lado, mantendo distancia. Ele me aproximou dele e passou seus braços pela minha cintura. Olhei pra ele e ele se aproximou mais.
- Achou que fosse te deixar passar frio? - Ele riu. - Vem cá muié, vamos dormir pertinho dai eu te esquento.
Ele riu divertido, vendo o quanto aquilo era estranho e eu ri também, mas fiz o que ele disse. Ali passamos a noite. Dormi nos braços dele, era tão bom, me sentia confusa com tudo isso porém. Olha onde estava, e dois dias atras nem conhecia ele. Acabamos adormecendo.

Acordamos com batidas na janela e Luan e eu levantamos rápido. Logo Gabriela já estava de pé, Luan abriu a porta e era o pessoal da pousada. Luan cumprimentou seu pai, que estava com ele. Levamos bronca e quando pai da Gabriela apareceu nos dando bronca abaixamos a cabeça.
- Vocês duas nunca mais vão vir aqui... Já estou sabendo, Mateus contou!
- Não, espera... - Luan disse. Olhamos pra ele surpreso. - Não foi culpa delas, foi eu na verdade... Acabei assustando o cavalo e ele derrubou elas, não achamos mais o caminho de volta. A culpa foi minha...
Todos nos olharam estranho, como se não acreditassem.
- Eu não duvido seu Jorge. - Seu Jorge era o pai de Gabi. - Luan é distraído demais, e muito desastrado. - Seu pai disse.
- Então tudo bem, vamos voltar. Está todo mundo bem? - Seu Jorge disse.
- Acho que sim né meninas?  - Luan perguntou. 
Somente confirmamos com a cabeça. Saímos com eles, Luan entrou no carro com o pai e nós fomos no outro. Íamos embora depois do almoço, ninguém no carro disse nada. Quando chegamos eu e Gabi paramos e ficamos perto do carro quando os funcionários e o pai dela saíram e foram pra pousada. 
- Luan salvou nossa vida. - Gabi comentou. 
- Sim. 
Ela disse que estava com sede e saiu. Fiquei ali sentada. Escutei passos e Luan sentou ao meu lado. 
- Você não devia ter feito isso. - Disse.
- Comigo ninguém ia brigar mesmo. - Ele deu de ombro e riu. 
Dei um leve tapa no seu ombro e ri. 
- Tonto. Obrigado.
- Sou mesmo.
- Luan, desculpa mais uma vez, não foi por querer.
- Eu sei, fica tranquila... Você é diferente sabia?
- Não sou não. 
- Claro que é... Não vamos tirar uma foto? Como assim você me derruba do cavalo só pra me ver e ainda nem tiramos uma foto? 
Começamos a rir. Gabriela se aproximou e sentou ao nosso lado. 
- E você Gabizinha? - Disse abraçando ela de lado.
- Gabizinha? 
- Sim... Vai lá pegar uma câmera vai...
- Por que?
- Pra tirar uma foto ué! 
- Ta bom vai...
Ela logo voltou e tiramos algumas fotos juntos, depois nos despedimos dele e fomos cada um pro seu quarto. Ai como era bom tomar um banho. Estava nas nuvens, encantada com Luan ainda. E assim voltei pra casa.

Fazia duas semanas que havia acontecia tudo aquilo na pousada. Estava morrendo de saudade e ninguém sabia o que tinha acontecido. Fazia uma semana que não via Gabi, ela não estudava na minha escola. Estava no terceiro ano do ensino médio, tinha 17 anos. Morava em Campo Grande. Estava saindo da aula e fui pra casa. Estava quieta aquela semana, mas feliz. Queria contar pro mundo todo, mas ninguém entenderia. Guardei pra mim. A nossa foto estava na minha tela do celular, do PC e no meu criado mudo do quarto. Virei a esquina da minha casa e vi que tinha um carro estranho parado ali. Fui me aproximando e nem liguei pro carro, abri o portão quando escutei alguém me chamar. 
- Manu!
Reconheci a voz e virei sem acreditar.
- Luan? 
- Oi. - Ele sorriu sem graça.
- O que faz aqui?
- Não está feliz em me ver? Posso ir embora! - Ele riu.
- Não, eu só estou surpresa. Entra. - Terminei de abrir o portão e entramos.
- Vou fazer alguma coisa pra comermos, senta ai. - Disse entrando na sala e acendendo as luzes. Ele me seguiu. - Gosta de lasanha de micro-ondas? Está na hora do almoço Luan!
- Gosto sim. - Ele riu. 
- O que foi?
- Não precisa se incomodar, desde que fique ai falando, pode fazer o que quiser. 
- Por que?
- Eu queria ouvir sua voz. - Sorri sem graça. Ele puxou minha mão e me fez se aproximar, me dando um abraço.
- Eu também queria ouvir a sua. Como descobriu onde morava?
- Seu amigo da pousada, Mateus.
- Ah sim. Mas o que veio fazer aqui?
- Isso. 
Ele se afastou do meu abraço e se aproximo do me rosto, encostando seus lábios no meu. Dando inicio ao beijo mais calmo e gostoso da minha vida. E foi assim que comecei a ter meu menino pra mim, e ainda tive muitos anos, mas só esse inicio foi o mai importante, vale por todos os anos de amor e carinho que tive ao seu lado.

Amooores, termino aqui o conto. Bom, acordei hoje e dei de cara aqui com m comentário perguntando se tinha abandonado vocês kkk Não estou reclamando! Ele me deu tanto remorso que levantei e vim terminar de escrever o conto na hora kkkkkk Me desculpem viu? Podia dizer que tempo, mas vou dizer a verdade. Eu não conseguia escrever esse capitulo. Comedia não é comigo anjos. Bom, desculpe mesmo. Não me abandonem. Vou fazer assim. Vou postar a sinopsia amanhã e ao invés de postar na segunda, posto na terça. Hoje deixo um desafio pra vocês. DRAMA, como uma historia emocionante de derramar lagrimas cada letra do capitulo e matar a autora aqui, por que nem eu sei como consegui ter coragem de escrever aquilo, ou ROMANCE com uma historia de superação e suspiros e mais suspiros? Vai lá, próximo drama ou romance? Dai dependendo do que dizer hoje, posto a sinopsia da historia escolhida amanha. Beijoooo e não me abandonem! Posto depois de 6! PS: Comentário é liberado pra anônimos, mas coloquem seus nome ou twitter? SIGAM O CONTOS NO TWITTER ~> @ContosSuspiroS