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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Vish... Ferro! - Parte 1

- Aí meu Deus, atende Manuela, atende. - Gabriela andava de um lado pro outro em seu quarto. Estava nervosa, e quase teve um treco quando ouviu a voz da amiga. 
- Oi Gabi. 
- AAAAAAAAAA. 
- AAAAAAA o que foi sua louca?
- Amiga, senta, respira. 
- O que foi? 
- O Luan amiga, nossa marido! 
- Calma, o que aconteceu com ele? To ficando preocupada.
- Ele vai se hospedar na pousada! 
- QUE? 
- Sim! Aí meu Deus, eu escutei meu pai falando agora, ele não ia me contar, Luan fez uma reserva pra essa semana toda! Amiga, nós vamos pra lá! 
- Ai meu Deus, vou ver meu marido. - Manuela começou a chorar. - Mas espera, minha mãe não vai deixar... 
- Vai sim, nem se a gente fugir! 
- Gabi, não sei...
- Esta brincando né Manuela? Eu pularia a janela e que se ferre, uma semana com ele!
- Ta, ta, eu vou fala com ela, quando ele se hospeda? 
- Hoje é sábado, segunda feira! Vamos amanha! 

Narrado por Manuela.

- Amiga, não sei não. - Gabriela queria sair do quarto e ficar á espera de Luan na recepção. Não havia mais ninguém naquela pousada, só eu, ela, os funcionários e Luan e sua família. 
- Ok, vamos lá! - Ela me ignorou e saiu pela porta do quarto dela, estávamos em quartos separados e naquele momento eu estava no dela. 
- Vão onde? - Mateus, funcionário da pousada e nosso best, entrou no quarto. Gabriela gritou de susto.
- O Luan já chegou? - Perguntei apressada. 
- Como vocês sabem? 
- Eu escutei meu pai falando. - Gabi disse fechando a porta.
Ele respirou fundo e disse. 
- Ele chegou hoje estava amanhecendo. 
Começamos a pular e abrir a boca querendo gritar, mas não podia.
- Calma, ele não esta aqui e eu não vou falar o quarto que eles estão. - A pousada era enorme.
- Onde ele esta? - Perguntei chorando.
- Ele saiu pra pescar com a família. Calma, vocês vão vê ele, vão acabar trombando por ai.
- Tem certeza Ma?
- Tenho, se acalme, ele é gente boa.
Naquele dia não vimos Luan. Mateus disse que ele havia chegado e fui direto pro quarto, comeu lá. Não sabíamos qual era seu quarto, mas Mateus disse que no dia seguinte ele havia combinado de andar á cavalo pela tarde, disse que iria sozinho. Acordamos cedo e ensaiamos cada coisa que iriamos dizer pra ele. Quando deu o horário que Mateus disse que ele sairia nós descemos. Mateus nos esperava no celeiro, já tinha preparado nosso cavalos. 
- Ele já foi?
- Faz 10 minutos, está devagar, encontram ele fácil...
- Tem certeza?
- Sim. 
Eu subi no cavalo rápido, meu pai costumava andar sempre, mas Gabriela apesar de seu pai ter aquela pousada toda, devia ter andado duas vezes no máximo. Mateus ajudou ela e ainda ficou pedindo pra tomar cuidado, bufei. Eles se amavam, aquilo me enjoava mais que aula de matemática. Eu era a inteligente, boazinha e esperta da minha família, mas odiava matemática. Iria fazer Biologia, já havia prestado um vestibular como treineira e tinha ido muito bem, agora estudava pra prova com ela valendo mesmo. Depois de muita melação dos dois, Mateus disse que Luan seguiria a trilha, e fomos atrás, andando devagar por que Gabriela estava morrendo de medo e histérica.
- Ai meu Deus, o que eu não faço elo Luan em?
- Gabriela, não exagera, mas apertar o passo. 
- Não quero não!
- Não vamos alcançar o Luan, satisfeita?
- Calma! Nossa Manuela, você sabe andar bem nisso, por que eu...
- GABRIELAAAAAAAAAA! - Gritei quando vi que ela estava comandando o cavalo pra um lado que tinha tipo u ralo no chão, mas eram espaços grandes e a pata entraria ali.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAA O QUE FOI? - Ela gritou.
- Muda de posição sua lesma! Rapidoooo!
- Ahn? COMOOOOO? Ai Jesus me ajuda!
Entrei em desespero e fiquei sem reação quando vi a pata do podre bichinho entrar no buraco, mas só entrou pela metade, assustando ele que saiu correndo com Gabriela. Apressei o passo e foi quando vi a cena mas engraçada. O cavalo de Gabriela corria em direção ao de Luan, e ele olhava assustado pra trás e gritava. Gabriela gritava meu nome ei o de Luan e os cavalos aumentavam cada vez mais a velocidade. Foi quando Luan mudou o rumo e saiu da trilha, e o cavalo de Gabriela seguiu, entrando numa pequena mata. Comecei a ficar preocupada. Mudei o rumo e segui eles, olhava pratas preocupada, poderíamos facilmente nos perder ali, eu e Gabriela mesmo já havíamos nos perdido. Eles foram indo cada vez mais rápido e eu só via Luan fugindo de Gabriela e os dois gritando. Resolvi tentar para - los. Fui correndo mais e fui chegando perto, quando meio que obriguei eles á girarem, Luan caiu com tudo por trás do cavalo, na terra. Estávamos numa área mais aberta e eu parei, enquanto o cavalo de Gabriela só foi parar mais além quando ela caiu de cara num tipinho raso que tinha ali, correndo junto ao de Luan pra longe da gente. Não consegui parar o meu, que seguiu em direção ao a Luan. Fiquei com medo de machuca- lo, e o cavalo acabou tropeçando nele e me derrubando em cima dele, correndo também para longe. Cai com tudo em cima do Luan.
- NÃO ME MATA POR FAVOOOOOOOOR! - Ele gritou me olhando assustado e praticamente chorando. - Eu te dou o que quiser, me deixa em paz!
- Que? - Perguntei deitada em cima dele ainda e sem entender o que ele falava.
- Não quer me matar?
- Matar você?
- É! Vieram me atacando com o cavalo! Por favor, me deixa ir embora?
Comecei a rir muito.
- O que você esta rindo?
- Eu não quero te matar!
- Não?
- Não!
- Ata, então ser que você pode sair de cima de mim? Por sabe, você caiu bem em cima de uma parte bem delicada e acho que não vou poder mais ter filho. Por que eu não sinto mais ele.
- Que exagero... Mas desculpa então. - Rolei pro lado e cai no chão. - Ai que dor.
- Dor? - Ele riu. - Não ser ser nada comparado ao que eu estou sentindo. - Ele colocou a mão no meio das pernas.
- Desculpa. - Eu ri.
- Ri, por que não é você. Caiu em cima de um um lugar macio, gostoso né? E eu? Cai no chão, um cabalo tropeçou em mim, acho que estamos perdidos... Ainda caiu por cima de mim! Cade aquela doida? Sua amiga né? Tinha que ser...
- Ei, você fala em? Ai, cade a Gabriela ? GABRIELAAAAAAAAAAAAAAAA! - Levei um peteleco na cabeça. - Ai!
- Para de gritar no meu ouvido!
- GAAAAAAAAAAAABRIELAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
- AAAAAAAAAAAAAAAAA. - Luan gritou.
- Que foi?
- Para de grita!
- Quer o que? Que deixe minha amiga atoa aqui? Ela pode ter morrido sabia? - Ainda não tinha caído minha ficha sobre quem estava ao meu lado.
- Uma louca a menos no mundo né! - Ele riu e depois ficou serio quando viu minha cara feia. - Brincadeira... Eu não consigo levantar, levanta você pra procurar ela...
Me sentei com dificuldade e vi ela deitada no leito do rio, toda molhada. Corri até ela.
- Você esta bem?
- Sim, cade o Luan? - Dei a mão pra ela e ajudei ela sentar. Ela reclamou de dor.
- Luan esta ali, reclamando por que cai no meio das pernas dele! - Eu ri.
- Machucou? Coitado! - Ela riu.
Levantamos com dificuldade e saiu até Luan. 
- Luan, podemos conversar com você. 
- Desde que eu não precise levantar e você não tenham mudado de ideia sobre me matar...
- É, que... Nós fizemos isso sem querer, não foi de proposito, desculpa. - Falei.
- Nós somos suas fãs Luan...
- Vem cá vem lindas, dá uma abraço aqui. 
Gabriela abraçou ele chorando quando ele sentou e eu fiquei meio sem reação depois. Estávamos perdido, derrubei Luan e machuquei ele e ele ainda oferecia um abraço? Depois oi a minha vez e abracei ele forte. 
- Ei, por que está chorando?
- Desculpa?
- Não foi culpa de vocês, pelo que disse? Não tem problema, é só voltar agora...
- Luan, é que... 
- É que? 
- Não sabemos voltar, e os cavalos foram embora...
- Como não sabem voltar?
- Não sei. É tudo muito igual, nunca vim nessa parte aqui da pousada, e se tentarmos, podemos nos perder mais ainda, lembra de que lado viemos?
- Claro que eu lembro, foi naquela saída ali. - Ele apontou pra uma abertura que tinha, pequena. - Ou por aquela... - Apontou outra. - Ou pode ter sido por ali ou ali. AAAAAAAAAAAAAAA que droga, não acredito! 
- Estamos perdidos.
- Não trouxe celular, e vocês?
- Eu não. - Respondi.
- Eu trouxe. Cade ele? - Gabriela enfiou a mão no bolso e procurou, dai tirou um celular cheio de água no visor. 
Eu e Luna olhamos assustados.
- É melhor... - Luan disse.
- Não ligar isso. - Completei.
- E agora?
- Estamos perdidos, culpa de você duas, ninguém mandou querer me matar, tenho certeza que estão se fazendo do boazinhas... Pra dar o bote no final...
- Luan, olha bem pra mim... - Gabriela disse sentando próxima á ele. - Não queremos te matar ok? Só estamos perdidos por acidente do meu cavalo e por que você começou a correr que nem um louco quando me viu, sou tão feia assim?
- Ai, meu pai vai me matar! Minha culpa? Sua culpa, saiu me atacando... 
- AAAAAAA CHEGA!
Acabei entrando no meio da discussão quando me culparam por ter derrubado Luan, e assim foi, por algum longo tempo enquanto estávamos perdidos, em vez de procurar um caminho, discutíamos. 

Amooores, desculpa não aparecer ontem ;x Desculpe por favor? Eu estava cansada e não consegui escrever... Bom, vim hoje ok? Amanhã tem o segundo capitulo. NUNCA FIZ UMA COMEDIA NA MINHA VIDA, ENTÃO ESTÁ UMA PORCARIA, ME DESCULPEM, NÃO SEI FAZER ISSO kkkkkkk Então, amanhã volto com mais, espero que gostem e posto depois de 7 comentários... Obrigado pelos elogios... Beijoooos ;* Deixem temas de sugestão ok? 

sábado, 25 de agosto de 2012

Vem ai, "Vish... Ferro!" !

Olâ amooores, queria saber o que acharam do " Dance pra mim? " ! Bom, viram como funciona? u percebi que não estava liberado pra anônimos no blog, liberei ok? Desculpem, tinha me esqueci. Vim aqui hoje contar como surgiu a ideia do conto! Bom, estava eu lembrei não sei por que motivo, ms tudo bem, de uma artista que aprendi na aula de artes que pintava bailarinas. Ela são encantadores não? Dai surgiu a ideia da fanfic haha Bom, a nova, que vai se postada segunda e quarta tem um estilo meio diferente. Depois da romântica " Dance pra mim? " vem ai, "Vish... Ferro!"... É uma comedia. Andei perguntado pras leitoras e a maioria pediu uma comedia, está ai então, a sinopse: 

Duas amigas são completamente fãs do Luan. Uma é totalmente pirada, a outra, é certinha demais. O pai de uma delas tem uma pousada muito famosa no Pantanal e a garota escuta ele dizendo pra mãe que Luan havia feito um reserva na pousada pra aquela semana toda, mas não contaria pra filha. Ela liga correndo pra amiga e elas decidem passar a semana lá, atras de Luan. E assim elas fazem, mas se esquecem que quando vão pra pousada, as coisas não dão muito certo. E é aí que começa mil e uma confusões, até acabarem fazendo com que sem querer o cantor se perca na mata com elas. Só não contam como o destino, que prega uma peça o Luan, quem deveria odia -las, acaba se apaixonando por uma das amigas.

Amooores, é isso. Posto segunda e quero algumas sugestões de nome, até amanhã. Mas sugestão de nome pras duas. Bom, espero que estejam gostando, e deixem sugestões de temas e tambem de genros ok? Beijoooos ;*

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Dance pra mim? - Parte 3

E assim aconteceu. Quando novamente pisei no Rio depois de um mês, foi aquele mesmo esquema. Well estava desconfiado que eu tinha alguém, mas eu desmentia. Não que isso não fosse mentira, eu não tinha ela. Já fazia duas semanas desde minha ultima visita aquele lugar e por sorte, á encontrei novamente. Mas dessa vez, não estava com o mesmo brilho naquele olhar. Estava apagada. Tinha tristeza nos olhos e dançava dramaticamente. Fiquei lhe observando da mesmo forma que das outras vezes, e chorei ali. Seus movimentos passavam tristeza, pareciam desabafos. Foi então que tive uma surpresa. Ela havia caído. Mas não se levantou, começou a chorar. Não pensei duas vezes e entrei. Ela se assuntou, mas lhe perguntei como estava, passando a mão sobre sua perna que ela massageava. 
- O que faz aqui?
- É uma longa historia, se machucou? Por que chora? - Passei minha mão sobre seu rosto, sentindo aquela pele macia. 
- Eu não consigo mexer minha perna. 
- Vem, vou te levar pra um hospital, deve ter quebrado. - Fiz um movimento como se fosse pega - la no colo.
- Não! 
- Ei, calma, não vou te machucar. - Ignorei seus chamados e á peguei no colo. Andei com ela pelo teatro, era tão bom te-la nos meus braços. Ela somente chorava baixo. Coloquei ela no carro e disse que pegaria suas coisas e voltaria ali. Tranquei a porta, com medo dela sair. Voltei rapidamente e ela me direcionou até um hospital, sem questionar. Lá ela foi atendida, e fiquei com ela. Num quarto separado, ninguém me viu. Ela havia quebrado a perna e ainda chorava quando a enfermeira saiu do quarto. Me aproximei da cama devagar. Ela tinha a cabeça baixa e derramava algumas lagrimas, tão triste. Coloquei a mão em seu queixo e levantei seu rosto. Limpei suas lagrimas com minha mão. 
- O que foi? Está com dor?
- Não.
- O que foi então? Não chore, é tão... linda. 
Ela deu um leve sorriso e um suspiro. 
- O seu problema não é dor não é? Vamos conversar? Deixa eu me apresentar formalmente não é? Prazer, Luan.
- Quero te agradecer, obrigado. Deve ter show aqui não é? Vá, já é tarde. Como posso te agradecer?
- Não era sobre isso que acho que quer conversar... Sei que é estranho, que sou um estranho, mas... Se quiser desabafar... Não tenho show, fica tranquila. Cumpri meus compromissos pela manhã. Mas acho que pode me agradecer dizendo seu nome.
- Letícia. - Ela sorriu.
- Me diga o seu problema Letícia. - Disse fazendo brincadeiras e falando como se fosse um psicologo.
Ela suspirou alto e lagrimas desceram pelo seu rosto. Se afastou e fez um gesto pra sentar na cama que ela estava deitada até receber alguns resultados de exames que fizeram. Assim fiz e ela começou a falar com lagrimas nos olhos verdes e com o sotaque carioca.
- Essa dança devia ser perfeita, e acabei com ma perna quebrada.
- Chora por que caiu? Espera, da próxima vez você acerta.
- Não, não terá próxima vez. Aquela era minha ultima dança, e não sei como vou viver sem o ballet.
Me bateu um desespero. Como assim a ultima dança? Não veria mais ela dançar?
- Ultima dança? Mas, não! Por que? - Respirei me controlei pra ela não perceber. Mas já era tarde, me olhava pedindo um explicação pela reação. - Por favor, não pare. - Disse sincero.
- Eu tenho meus motivos. Meu pai morreu faz 1 mês, e tomei essa decisão. Não dançarei mais, ele não gostava e... Me sinto mal com isso.
- Eu... - Não sabia o que dizer. - Sinto muito pelo seu pai. Mas não acho que seja certo, entendo, mas... Espera quem sou eu? Estou me metendo na sua vida... - Falei confuso e me levantei da cama. - Eu... vou embora.
- Espera...
- Não, eu... Estou atrasado. - Lhe dei um beijo na testa e fui me dirigindo á porta. Parei, lhe olhando. - Letícia, se soubesse como dança belo, como aquilo é a melhor cena que já vi na vida, não pararia. Você passa emoção e... - Deixei uma lagrima cair. - Venho te ver sempre, fiquei bom tempo te procurando desde aquele dia que te assustei no teatro. Venho te procurar faz um tempo e faz exatamente um mês da ultima vê  quando te achei e te vi dançando de longe, me escondi de você. E hoje, antes de você cair, eu estava lá á mais de uma hora. E hoje, aqui com você me dizendo que nunca mais vou conseguir ver os mais lindos movimentos, me corta o coração. Você não tem ideia. Mas eu entendo, você me conheceu hoje e é seu pai não é? Por favor, não desista do que te faz bem!
Sai de lá chorando, mas estava errado, nem conhecia a menina e o que queria? Não estava mais me reconhecendo. Mas uma coisa percebi: Eu estava apaixonado, se não por ela, pelo seu jeito de dançar.

Já havia se passado dois meses depois daquele dia. Eu estava bem, feliz, seria hoje a gravação do DVD, mas ali estava eu novamente, no Rio. Tive a sensação de querer ir ver Leticia, mas ela não dançava mais, e nem mais onde encontra lá eu sabia. Todo aquele tempo, os sonhos foram se apagando aos poucos. Era raro sonhar com ela, mas as vezes acontecia, segui minha vida, até pista naquele teatro. No meio dos ensaios, resolvi que voltaria aquela sala em que ela dançava. E assim fui, devia estar vazia, ou talvez utilizada por outros, na verdade nem sabia os horários que ela ensaiava. Ao me aproximar, escutei aquela mesma música. Fechei os olhos, parecia que escutava ela, mas não era possível. Sentei no chão, sem olhar lá dentro, aquela música não passava, e fui percebendo que não era coisa da minha cabeça e levantei. Ao olhar pela porta, achei ser uma miragem. Leticia dançava lindamente seus corpo e seus gestos, só acordaram o que sentia e um calor enorme tomou todo meu corpo. Aquilo era bom, era muito bem vê lá dançar. Fui me aproximando devagar e entrei. Ao me ver ela parou e retribuiu meu sorriso. Me aproximei e peguei em sua mão, ela me estendeu. Parecia que que me esperava. E num gesto estranho, peguei sua mão e me afastei, fazendo movimentos pra ela rodar. Na ponta do pé, assim ela fez. Parei e lê peguei na cintura. Ela sorria.
- Luan, voltei, por que uma pessoa totalmente louca que apareceu na minha vida, me pediu pra não desistir do que me fazia bem.
Sorria como se o mundo todo fosse só ela. E num impulso, á beijei. Leticia tinha um beijo terno, sereno, mas perfeito. Ali, com ela em meus braços, soube que estava apaixonado por uma bailarina, a minha bailarina.

Amooores, termino aqui o " Dance pra mim? ". O que acharam? Era pra ser somente dois capitulo, mas me estendi um pouco. Bom, amanhã posto a sinopsia do de segunda ok? Mandem sugestões de nomes... Quero 6 comentários beleza? O que acharam? Próximo querem drama, romance, comedia... o que? Bom, é isso, espero que gostem e aguardo opiniões.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Dance pra mim? - Parte 2

Depois daquele sonho, muitos vieram e se tornaram cada vez mais contantes, eles me sufocavam, me atormentavam. Em todos eu estava correndo, ou então era impedido de relar nela. Eles eram sempre torturantes. Acordava sufocado. As vezes voltava a dormir, outras ficava vagando pelo quarto á procura de uma explicação. De dia, ela que antes não ocupava, agora não saia. Acho que pelos sonhos, aquela menina havia se tornado meu sonho, e ao mesmo tempo meu inferno. Depois de uma noite de insonia por causa de desses mesmo sonhos, levantei cedo. Desci pra tomar café, tinha somente o Juliana da banda lá embaixo. Sentei com ele e dei bom dia. 
- Caiu da cama?
- Sim. 
- Não dormiu Luan? Está com uma cara horrível.
- Não precisa me lembrar. 
- O que foi?
- Não posso mais dormir, é isso. 
- Ficou doido? Acho que precisa tirar umas ferias... - Ele ria.
- Não tem graça, realmente estou achando que não posso mais dormir.
- Por que?
- Pesadelos.
- Está parecendo uma criança.
- É uma mulher Juliano. - Falei pra alguém pela primeira vez.
- Nossa, uma mulher tirando seu sono?
- Pois é. - Mexi um café que peguei e bebi. - E eu não estou apaixonado, não sei o que é isso.
- Caro que não, não consegue dormir. 
- Eu já sei o que vou fazer, amanhã estamos no Rio de Janeiro e eu vou atras dela. Não tem outra forma, preciso voltar á dormir.
- Quem é? 
- Eu não faço ideia. 
Ele me arregalou o olho. 
- Fã?
- Não, eu não sei na verdade. Eu não sei nada dela.
- Só você.
Mudei de assunto, não queria ser chamado de louco. Ninguém entenderia. Mas entender o que? Nem eu sabia o que estava acontecendo. Mas decidi, no dia seguinte iria procura -la.

- Mas como assim não pode me dar essa informação?
Uma mulher da secretaria do teatro discutia comigo. Queria saber das bailarinas dali, e ela não estava colaborando. Havia fugido de Dagmar e Roberval, e também parei o carro no caminho, num shopping, mandei Well descer e me esperar ali que eu passava pra pega - lo. Ele relutou, mas obedeceu.
- Eu não posso Luan, me desculpe.
- Mas eu só preciso saber se há bailarinas que ensaiam aqui.
- Nossos ensaios de bailarinas são altamente secretos e reservados.
- Tudo bem, quero contratar uma bailarina que vi dançando aqui, como faço?
- Elas não podem ser contratadas por outras pessoas antes de espetáculos importantes como o que está por vir.
Coloquei as mãos na cabeça e bufei. Nunca tinha feito o que faria a seguir, mas era a ultima tentativa que restava.
- Nossa, você me conhece não é? Sabe quem sou? Eu pago bem, se preciso pago até uma quantia pro teatro.
- Isso é um suborno?
- Não, é uma oferta.
- Me desculpe, regras são regras.
- Então me diga uma coisa... Onde compro entradas pra esse espetáculo pro qual me falou?
- É um espetáculo terceirizado.
- Está brincando né?
- Não.
- Qual?
- Eu não posso...
- Por favor?
- Criança Esperança.
Me senti feliz, mas logo depois entristeci. Chegaria na hora do espetáculo, e iria embora logo depois da minha apresentação, uma das primeiras. Teria um show naquele mesmo dia em outro ponto do Rio.

Estava ficando transtornado. Não voltei á falar com ninguém sobre aquilo e também fez Well lhe prometer que não falaria sobre o shopping pra ninguém, e assim ele fez. Mas nada havia mudado, os sonhos só me atormentavam mais. Lhe procurei no Criança Esperança e nada de acha-la. Tomei a decisão de não desistir, precisa voltar a dormir direito pelo menos. Num dia no Rio, inventei uma desculpa e fiz a mesma coisa com Well, deixando ele num shopping. Segui novamente pro teatro e inventei uma desculpa para entrar. Tinha acesso livre ali, estava preparando o novo DVD, pra esse mesmo local. Assim entrei normalmente e andei cada corredor daquele teatro á procura de uma sala com uma musica tao calma quanto a que não saia de minha cabeça. As veze me passavam pessoas e eu ficava com medo de estar em um lugar que não devia e me expulsarem, mas nem me notavam. E entre idas e vindas dessa forma em toda vez que estava no Rio, em um dia, eu a encontrei. Dançava lindamente, com um brilho no olhar e novamente fiquei hipnotizado. Fiquei ali lhe olhando entre a porta por um longo tempo, até ela terminar o ensaio, fascinado. Mas pela meus estranhamento, quando vi ela entrando em minha direção, me escondi. Lhe observei sair da sala e em seguida sentei ao chão e chorei. Por que não foi falar com ela? Minhas pernas só bambearam. Eu não podia me apaixonar. Não. Era atração. Mas era mesmo? Não me sentia atraído, mas sim fascinado. De uma coisa eu sabia, eu voltaria ali.

Amooores, posto de novo na sexta ok? Bom, quero lhes dizer uma coisa. É um orgulho e felicidade ver que estão gostando. Esse conto deu uma historia mais cumpridinha e resolvi dividir entre três partes ok? A próxima vai ser postada sexta. O nome já foi escolhido. Bom, é isso, gostaram mesmo? Depois de 8 comentários e peço que divulguem se gostaram, trás pessoas novas prá cá, se acharam bom, qual é o mal em espalhar? Obrigado... Beijoooos ;*

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Dance pra mim? - Parte 1



- Anda logo Luan! - Estávamos ensaiando pro meu terceiro DVD, num teatro no Rio de Janeiro, Dagmar me apressava, estava impaciente para ir embora e eu seguia atras dela, abrindo totalmente atrapalhado a embalagem de um doce que havia feito ela parar no mercado pra comprar antes de chegar ali.
- To indo Dagmar, que pressa credo.
- Você que é devagar demais.
Puxava a embalagem que não abria de forma alguma. Dagmar sumiu da minha vista indo rápido demais e eu tropecei em algo não identificado no chão e me equilibrei pra não cair, indo pra frente e o meu doce voou pra porta de uma sala entre aberta ali no corredor. Me recuperei e fui indo até a porta. De lá se escutava a música mais calma e delicada que um dia ouvi. Deixei minha curiosidade falar mais alto e Espiei pela porta, assim que peguei meu doce. Ali dentro uma moça de cabelo pretos e lisos, baixa e de pele branquinha dançava Ballet clássico. Nunca vi em minha vida uma cena tão delicada. Ela dançava calmante, de costas pra mim. Era magra, mas tinha lindas curvas, cintura fina. Não devia ter mais que 1,65 de altura. Sobre seu corpo havia aquelas roupas de bailarinas, com aquelas saias moles, toda em tom rosas claros. Fiquei somente com os olhos pra dentro, olhando aquele espetáculo que me arrepiava. Fiquei ali torcendo pra que virasse, queria ver seu rosto, ver se era era tão angelical quanto seus movimentos. Ela dançou de costas alguns segundos enquanto nao agüentei mais cuja até ela. Cheguei nas suas costas e quando ia chama - lá, ela se girou. Seu rosto mais parecia de um anjo de tão belo, tinha franja reta cobrindo lhe a testa e seus olhos eram verdes, sua boca bem rosada e pude reparar que estava com muita pouco maquiagem, cabelo preso num coque. Ela se assustou e parou de dançar. Quando foi se afastar de mim, lhe puxei pelo braço.
- Ei, calma, não se assuste! Me desculpe, estive te observando, posso lhe pedir um favor?
Ela somente balançou a cabeça, afirmando.
- Dance, pra mim? Quer dizer... Pra mim não... Pra eu ver...?
- Desculpe... Estou atrasada. - Dizendo isso soltou - se das minhas mãos e saiu em direção ao lado do grande espelho que cobria a sala imensa pegou uma bolsa e saiu correndo.
- Espere, me diga seu... nome. - Era tarde, já havia saído.
Não queria ter assustado, nunca em minha vida tinha prestado tanta atenção em uma bailarina, talvez nunca tivesse visto uma dançando, mas aquela cena, era a mais linda que um dia vi em minha vida.
- Luan! O que faz aqui? Venho logo menino! - Dagmar apareceu do nada na minha frente, fui abrir a boca pra me manifestar e ela já havia me puxado porta a fora e andávamos pelo teatro já.
- Para de sumir Luan!
- Sumir?
- Sumir sim!
Estava meio perdido, aquela imagem não saia da minha cabeça. Fui pro hotel e aos poucos fui voltando ao normal. Não comentei com ninguém sobre o acontecido, na verdade, o que tinha acontecido? Eu não fazia ideia  mas queria ver aquela cena de novo. Teu jeito tão delicado, tão belo. Fui fazer show naquele dia e depois voltei no hotel. Assim segui minha vida.

Estava no meio de uma floresta. Era estranho, por que estava ali? Me sentia ansioso, queria ver algo, mas o que? Comecei a andar rápido, abrindo caminho entre as arvores. Foi então que num lugar como uma campina, dei de cara com ela. Era a moça do teatro, a bailarina. Ela dançava, da mesma forma que á vi dançando. Fui me aproximando e quando ia relar na morena, meu pé começou a descer. Olhei pra baixo e uma areia movediça foi me puxando para baixo. Aquela sensação estranha, agonia. Ela me olhou estranho e parou de dançar. Me estendeu a mão e eu me esforcei para pega - lá, mas não conseguia. Foi então que a bailarina começou a chorar. Ela gritou meu nome e eu fiquei confuso, tentando agarrar em tudo que tinha ao meu redor. Mas não consegui e cai. Levantei num impulso. Sentei na cama e passei a mão pelo pescoço e meu cabelo. Estava suado. Respirei fundo. Estava na minha casa e levantei, desci ainda assustado pra cozinha e bebi água. A imagem da bailarina chorando não me saia da cabeça. Subi pro quarto e sentei na beira da cama. Era a terceira vez que sonhava com ela, em uma semana. Ela não ocupava meus pensamentos de dia, mas o inconsciente... Deitei novamente e coloquei a cabeça sobre meu braço, ficando meio ainda sentando. Peguei meu travesseiro, colocando - o sobre meu colo e o abracei com a outra mão. Quem era essa garota meu Deus? E o mais importante, por que não paro de sonhar com ela?

Amooores, iniciando aqui. Quarta tem a parte 2, mas pra isso preciso de comentários. O que acharam? Espero que estejam gostando. Vou colocar a enquete ali do lado pra escolherem o nome ok? Como acham que deve ser o final? Posto depois de 7 comentários...

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Vem ai, "Dance pra mim?" !

Olâ amores, dou aqui inicio ao blog de Contos! Estou muito empolgada com o retorno que teve esse ideia. Darei inicio ao blog nessa segunda, como já foi explicado no post Contos Suspiro Santana, ele funcionará de maneira diferente quanto a frequência de posts. Para saber mais, leia lá ok. Hoje vim aqui apresentar pra você o twitter pelo qual postarei informações das historia, sobre o que vai acontecer no próximo capitulo e tal, e ainda avisarei quando postar á quem me der o twitter, tudo bem? Pra receber esses aviso, me mande um email com a seguinte frase: " Quero receber os avisos pelo twitter @(seutwitter). " para o endereço juuhgermano@hotmail.com. O twitter é @ContosSuspiroS. Bom, por enquanto é isso. Ainda não tenho um nome pra moça, e o que vou fazer agora é parte dos meus projeto, tudo bem? Quero sugestões de nomes, se quiser o seu, também está valendo. Me mandem e escolherei três entre eles, depois desses três, vocês escolheram ok? Espero que gostem. É algo diferente mas quero dizer o seguinte, leiam o primeiro, deem uma chance ao novo projeto, tenho certeza que não re arrependeram. Mas pra frente, daqui uns três, quero que também opinem temas só dar o tempo de conhecerem o projeto, tudo bem? Bom, espero que gostem. Deixo aqui a sinopse e até segunda! 

Em meio a umas das suas mais comuns atrapalhadas, Luan acaba por ver uma bela moça de cabelos negros dançando num teatro em que visita á trabalho. Mas a curiosidade matou o gato e ele se encanta pelo movimentos da mais bela bailarina que já viu, se não é a unica. Não se lembrava de ter visto movimentos mais precisos, suaves e belos algum dia na vida. Mas agora, quem será a moça dos olhos azuis? 

Espero que gostem, espero você com carinho aqui segunda, um beijo, Juliana Germano.